O objetivo implícito é controlar de modo quase absoluto
todas as áreas da administração pública, destruindo o sistema de freios e
contrapesos previstos na Constituição. Em outras palavras, o desmantelamento sistemático dos
braços do Estado ou a ameaça a
cada dia mais real à estabilidade institucional e à democracia americana.
Enfim, e (Sul)americanos também somos!
Tudo é um plano traçado ou documento formulado desde as campanhas eleitorais como base de seu programa eleitoral 2025. Sua forma impetuosa e caótica, à primeira vista errática e desconexa, tem método e planejamento:
a) onda de demissões;
b) tentativas de intervir em braços do Estado;
c) sucessivas intervenções da Casa Branca na máquina administrativa;
d) demissão de quase 290 mil servidores federais (12% do funcionalismo);
e) desafios a decisões judiciais;
f) avanços do Executivo sobre braços independentes do setor público;
g) da política tarifária aos ovos de galinha;
h) Trump alinhou o Partido Republicano a seu perfil radical, contando com a colaboração da Heritage;
i) o Executivo pode acessar recursos das agências governamentais passando por cima do Congresso, em desafio à Constituição;
j) o risco na prestação de serviços à população – da saúde pública à independência do Judiciário...
Enfim, o PRINCIPAL: a ameaça a cada dia mais real à estabilidade institucional e à democracia americana.
ANEXO:
·
Susan Monarez, recém-nomeada para dirigir o CDC (Centro de Controle e Prevenção
de Doenças). E John Ratcliffe, nomeado diretor da CIA. E Russ Vought,
chefe do Escritório de Administração e Orçamento (OMB), organismo crítico para
o controle da máquina pública, subordinado à Presidência. O conselheiro sênior
do presidente para comércio e indústria, Peter Navarro, uma
espécie de guru de Trump para o comércio internacional. A secretária de
imprensa do presidente, Karoline Leavitt. O advogado Brendan
Carr, responsável por sugestões para a Comissão Federal de Comunicações
e o economista Stephen Miran, nomeado para uma vaga na diretoria do Fed (é autor de um estudo
justificando os desvarios da política econômica de Trump). O Elon
Musk que conduziu temporariamente os cortes de pessoal à frente do
Departamento de Eficiência Governamental.


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