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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

19. PT: 45 anos!

·       Precisa renovar discurso e lideranças;

·       Muita dependência de Lula;

·       Enfrenta dificuldade de dialogar com novas classes de trabalhadores (evangélicos e/ou pequenos empreendedores);

·       Dificuldade para abrir espaço a novas lideranças;

·       Esgotamento da “marca” de inclusão social;

·       Engessa a legenda na disputa de mandatos eletivos;

·       Tornou-se vítima do próprio sucesso político (as vitórias eleitorais impedem que ocorram muitas críticas internamente, e acabam desconectando o partido de suas bases, já que as lideranças que antes faziam interlocução com movimentos sociais passam a fazer parte ou da máquina partidária ou dos mandatos eletivos);

·       O partido surgiu nos anos 1980 tendo “a classe trabalhadora organizada e sindicalizada” como eixo, e cresceu eleitoralmente ao ampliar o diálogo com a massa de trabalhadores informais ao longo dos anos 1990, agora se vê desafiado pela falta de discurso para uma “classe média que é muito plural” – composta desde pequenos empresários e empreendedores até profissionais com pouca ou nenhuma folga no orçamento mensal.

·       Falta renovação no discurso petista para dar conta de transformações no país, como o crescimento evangélico, e no mundo, com as mudanças climáticas. Isto se relaciona com a dificuldade de discutir o futuro pós-Lula, sua principal liderança. É que Lula unifica o PT, enquanto o surgimento de novas lideranças tende a causar divisão. Sem ele, o risco de uma divisão fratricida no partido passou a ser grande.

·       Houve queda de representação do PT em prefeituras e na Câmara dos Deputados, mas o partido voltou a ganhar terreno com a volta de Lula ao cenário eleitoral.

·       Segue sendo o partido mais “orgânico” do país;

·       35% são simpatizantes da sigla;

·       1,6 milhão de filiados atualmente;

·       Manteve o patamar de governadores eleitos, graças a uma sequência de vitórias em estado do Nordeste, como Bahia, Ceará e Piauí. Tanto que a resiliência eleitoral do partido na região vem estimulando uma mobilização interna para que uma liderança nordestina seja alçada à presidência do PT, ao fim do mandato de Glesi Hoffman, do Paraná, neste ano.

·       O cenário exemplifica um partido mais pujante na disputa pela ocupação de espaços do que para debater novas propostas;

·       O Partido tem novos quadros, mas precisa reforçar um programa ao país. A inclusão social, bem ou mal, já foi feita. O PT continua sendo um ponto de convergência para algo melhor do que a direita oferece.

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