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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

4. Iemanjá: mãe dos filhos peixes.

 

Divindade maternal e vaidosa, protetora da pesca, com ancas largas e grandes seios. Mas, por conta da influência do sincretismo cristão, foi moldada à figura da Virgem Maria (em Salvador, relacionada à Nossa Senhora das Candeias, e tantas outras Brasil afora). Por exemplo, originalmente, Iemanjá carregava conchas de madrepérola que eram usadas para refletir a luz do sol e cegar seus inimigos. No Brasil, isso foi substituído pelo espelho.

Por isso, os devotos oferecem oferendas: Velas, espelhos, pentes, flores, sabonetes e perfumes… na esperança de que ela leve todas as tristezas, problemas e aflições para o fundo do mar e traga dias melhores.

Contam que Iemanjá foi presenteada por uma joia de significativo valor: a Lua, um corpo celeste de existência solitária que buscava companhia. Agradecida aos pais, Iemanjá nunca mais retirou de seu dedo mínimo o mágico e resplandecente adorno de quatro faces. A Lua, por sua vez, adorou a companhia real, mas continuou seu caminho, ora crescente, ora minguante…, mas sempre cheia de amor para ofertar.

“Afrodite brasileira”, Iemanjá é a padroeira dos amores e muito solicitada em casos de desafetos, paixões conflituosas, desejos de vinganças, tudo pode ser conseguido caso ela consinta.

A religião dos orixás ensina que cada pessoa pertence a uma divindade do panteão sagrado, de quem herda características físicas e de personalidade. É o oráculo de jogo de búzios quem descobre esse pertencimento, o que significa ter suas características principais. Assim, filhos de Iemanjá são: maternais, possessivos, ciumentos, dadivosos, rancorosos, econômicos, presenteadores,  dedicados, objetivos, frios, calculistas e egoístas.  Idealizam para si uma relação perfeita, harmoniosa, em que devem ser amados e cobram por isso.

Enfim, minha vida é a travessia de um mar furioso.

As tentações, os fracassos e as desilusões são ondas impetuosas que ameaçam afundar minha frágil embarcação no abismo do desânimo e do desespero. Que ventos, tempestades, borrascas, raios e ressacas não perturbem a minha embarcação, e que monstro nenhum, nem incidentes imprevistos causem alteração e atraso à minha viagem, nem me desviem da rota traçada.


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