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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Mercado de Carbono no Brasil.

Ricos causam. Pobres pagam!

Só há um futuro se for sustentável.

·       As mudanças climáticas provocaram nos últimos 10 anos foram mais de 220 milhões de deslocamentos forçados de seres humanos por causa de eventos climáticos extremos. Os ricos causam o problema, e os pobres pagam o preço. Os países desenvolvidos precisam honrar os compromissos, e financiar o combate à crise climática.

·       NDC: documento que revela o tamanho do compromisso de um país na redução dos GEE. São metas climáticas que precisam ser renovadas até fevereiro/2025. O ONU está cobrando muitas promessas feitas por líderes na COP do ano passado, de metas mais ambiciosas.

- Reino Unido: redução nos próximos 10 anos de 81% das emissões em relação a 1990.

- Brasil: redução de até 67% das emissões (comparado a 2005) de GEE até 2035.

·       Regras do Mercado de Carbono global regular, controlável e confiável: pode injetar muito dinheiro nas economias de países emergentes. Teoria do Mercado de Carbono: quem deixa de poluir pode pegar créditos para vender para que ainda polui. É o “Sistema global de créditos de carbono da ONU” (grupo técnico, com requisitos definidos, metodologias e padrões para projetos de remoção de poluentes da atmosfera, tudo administrado pela ONU com livre caixa, controlando de onde vem e para onde vai os créditos, fiscalizando as contabilidades). Os créditos são criados de duas formas: 1) se uma empresa ou país reduzir a emissão de GEE acumula créditos e pode vendê-los para quem não cumpriu as metas; 2) gerar créditos investindo em projetos para remover GEE da atmosfera (há duas formas de remover Carbono da atmosfera: A) artificial: com tecnologia e é cara; B) eficiente e básica: plantar florestas). Em geral, cada 1 ton. CO2 = 1 crédito. Que deixa de ser lançada ou é capturada da atmosfera. É criar um grande registro no mundo, para você acompanhar todas as contabilizações que estão acontecendo no Planeta. Daí tirar uma fotografia efetiva, sem pedaladas contábeis. A regulação desse novo mercado é fundamental para se criar uma nova economia verde e sustentável: floresta viva será uma nova economia para o Estado (e não morta), virando a chave da floresta como obstáculo para floresta como solução para o desenvolvimento. A floresta em pé como grande locomotiva da economia verde. A emergência climática está aí, com todo ano um desastre climático para chamar de nosso, e temos que ter recurso para prevenir, remediar e adaptar. E apoiar os mais vulneráveis. Cadeia produtiva focada na sustentabilidade (com uso de tecnologia inovadora). Compromisso maior com o meio ambiente, sem deixar de mirar o mercado nacional e internacional.

·       Países ricos devem financiar esses projetos ambientais em países em desenvolvimento.

·       Ação inédita para redução de Carbono: o Brasil usa um veleiro para exportar café e cacau para a Europa. O transporte marítimo é responsável por quase 3% das emissões globais de GEE.

·       Tema “desinformação” no G20.




Câmara dos Deputados aprova PL que amplia o Mercado de Crédito de Carbono no Brasil.

- O texto limita a quantidade de emissão de GEE.

- Cria um sistema de compensação com bonificação a empresas e Estados que reduzirem o lançamento de CO2 na atmosfera.

- E determina poluição aos poluidores.

·       Funciona assim:

- Cada 1ton.CO2 deixado de emitir vira 1 crédito de carbono, que poderá ser negociado com outra empresa ou com o Governo.

- O mercado será dividido em Regulado (empresas de cimento e petroleiras) e Voluntário (pessoa ou empresa mantiver ou restaurar área ambiental ganha crédito e pode vender). O Regulado tem um limite, se ultrapassar, terá que pagar pelos créditos emitidos.

- Virando Lei, o PL pressiona os poluidores a fazer a transição energética, reduzindo emissões (queima de derivados de petróleo).

- a Agro ficou de fora, mas pode aderir ao Voluntário.

- Qual é o mecanismo que vai acompanhar e fiscalizar tudo isso? O país tem muitas regras importantes, mas fazer cumpri-las gera impunidade.



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