Ricos causam. Pobres pagam!
Só há um futuro se for sustentável.
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As
mudanças climáticas provocaram nos últimos 10 anos foram mais de 220 milhões de
deslocamentos forçados de seres humanos por causa de eventos climáticos
extremos. Os ricos causam o problema, e os pobres pagam o preço. Os países
desenvolvidos precisam honrar os compromissos, e financiar o combate à crise
climática.
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NDC:
documento que revela o tamanho do compromisso de um país na redução dos GEE.
São metas climáticas que precisam ser renovadas até fevereiro/2025. O ONU está
cobrando muitas promessas feitas por líderes na COP do ano passado, de metas
mais ambiciosas.
- Reino Unido:
redução nos próximos 10 anos de 81% das emissões em relação a 1990.
- Brasil: redução
de até 67% das emissões (comparado a 2005) de GEE até 2035.
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Regras
do Mercado de Carbono global regular, controlável e confiável: pode injetar
muito dinheiro nas economias de países emergentes. Teoria do Mercado de
Carbono: quem deixa de poluir pode pegar créditos para vender para que ainda
polui. É o “Sistema global de créditos de carbono da ONU” (grupo técnico,
com requisitos definidos, metodologias e padrões para projetos de remoção de
poluentes da atmosfera, tudo administrado pela ONU com livre caixa, controlando
de onde vem e para onde vai os créditos, fiscalizando as contabilidades). Os
créditos são criados de duas formas: 1) se uma empresa ou país reduzir a
emissão de GEE acumula créditos e pode vendê-los para quem não cumpriu as
metas; 2) gerar créditos investindo em projetos para remover GEE da atmosfera
(há duas formas de remover Carbono da atmosfera: A) artificial: com tecnologia
e é cara; B) eficiente e básica: plantar florestas). Em geral, cada 1 ton. CO2
= 1 crédito. Que deixa de ser lançada ou é capturada da atmosfera. É criar um
grande registro no mundo, para você acompanhar todas as contabilizações que
estão acontecendo no Planeta. Daí tirar uma fotografia efetiva, sem pedaladas
contábeis. A regulação desse novo mercado é fundamental para se criar uma nova
economia verde e sustentável: floresta viva será uma nova economia para o
Estado (e não morta), virando a chave da floresta como obstáculo para floresta
como solução para o desenvolvimento. A floresta em pé como grande locomotiva da
economia verde. A emergência climática está aí, com todo ano um desastre
climático para chamar de nosso, e temos que ter recurso para prevenir, remediar
e adaptar. E apoiar os mais vulneráveis. Cadeia produtiva focada na
sustentabilidade (com uso de tecnologia inovadora). Compromisso maior com o
meio ambiente, sem deixar de mirar o mercado nacional e internacional.
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Países
ricos devem financiar esses projetos ambientais em países em desenvolvimento.
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Ação
inédita para redução de Carbono: o Brasil usa um veleiro para exportar café e
cacau para a Europa. O transporte marítimo é responsável por quase 3% das
emissões globais de GEE.
· Tema “desinformação” no G20.
Câmara dos Deputados aprova PL
que amplia o Mercado de Crédito de Carbono no Brasil.
- O texto limita
a quantidade de emissão de GEE.
- Cria um
sistema de compensação com bonificação a empresas e Estados que reduzirem o
lançamento de CO2 na atmosfera.
- E determina
poluição aos poluidores.
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Funciona assim:
- Cada 1ton.CO2
deixado de emitir vira 1 crédito de carbono, que poderá ser negociado com outra
empresa ou com o Governo.
- O mercado será
dividido em Regulado (empresas de cimento e petroleiras) e Voluntário (pessoa
ou empresa mantiver ou restaurar área ambiental ganha crédito e pode vender). O
Regulado tem um limite, se ultrapassar, terá que pagar pelos créditos emitidos.
- Virando Lei, o
PL pressiona os poluidores a fazer a transição energética, reduzindo emissões
(queima de derivados de petróleo).
- a Agro ficou
de fora, mas pode aderir ao Voluntário.
- Qual é o mecanismo que vai acompanhar e fiscalizar tudo isso? O país tem muitas regras importantes, mas fazer cumpri-las gera impunidade.
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