Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

Arquivos do blog

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Como a vitória de Trump deve afetar o Brasil?

Existe um fenômeno de extrema-direita no mundo crescente (com mentiras, violência e guinada expressiva). O Brasil deve "cuidar de casa" (Fernando Haddad).

“No ano passado, a balança comercial foi desfavorável ao Brasil, com as exportações aos EUA somando US$ 36,9 bilhões (R$ 213,4 bilhões) e as importações, US$ 38 bilhões (R$ 219,8 bilhões)”.

·       A gente importa menos e paga mais. A gente exporta mais e recebe menos (e ainda tem as autopeças e partes de equipamentos que saem daqui mas de multinacionais americanas instaladas no país). Motivo: produtos primárias, sem valor agregado (quintal de casa dos EUA ou grande exportador de commodities).

·       Mais protecionismo e cerco a importados (medidas antidumping).

·       Imposição de mais tarifas sobre a China (60%) e até aliados (20%), prejudicando comércio exterior do Brasil (teremos uma economia norte-americana mais fechada): impacto nos nossos setores agrícola, biocombustíveis, ferro e aço;

·       O cerco de Trump aos produtos chineses reduzirá a capacidade dos asiáticos de comprar produtos brasileiros;

·       Produtos asiáticos vão inundar outros mercados de forma predatória;

·       Corte de impostos (dos ricos). A agenda de expansão fiscal de Trump, com corte de impostos para os mais ricos, vai aumentar o déficit público;

·       Deportações em massa de imigrantes;

·       Redução da independência do Fed (o banco central norte-americano);

·       Baixar juros também pode ficar mais difícil: teremos um dólar mais valorizado.

·       Em 2022, o Brasil foi o 8º principal destino dos estoques de investimentos diretos dos EUA. E agora com Trump?




·       Trump se reelegeu garantindo uma nova onda de prosperidade (a economia como tema central de campanha ou “o sonho americano”). Como derrubar a inflação sem jogar o país na recessão? O PIB americano cresce ao ritmo de 2,8% anual, em 12 meses a inflação caiu para 2,3%, o desemprego é de 4,1%, e teve ganho de renda. Mas, isso é no governo Biden/Kamala (trabalhadores bem, famílias razoavelmente confortáveis). Então, por que a insatisfação? Porque a mídia trabalhou com a percepção de que as coisas estavam ruins, de que as pessoas estariam passando mal, enquanto fizeram as pessoas desejarem sempre mais. Uma falsa percepção negativa 70% dos americanos disseram que o país caminhava na direção errada). E aí a maioria dos eleitores americanos comprou o relato de Trump. Enfim, é possível enganar todo mundo, mas não todo o tempo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário