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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Sobre o G20...

 ·       50 delegações. 42 países. 15 organismos internacionais. Todos os bancos participando.

·       Carta de intenções dos chefes de Estado das principais economias do Mundo.

O G20 não é um Bloco Econômico formal, não tem o poder de impor medidas e regras, o objetivo é ampliar o diálogo e a cooperação entre os países para fortalecer a economia e promover o desenvolvimento global.

G20: 85% do PIB global é o quanto representam as nações integrantes do G20, grupo que reúne as maiores economias do planeta. 75% do comércio mundial é o quanto movimentam os países membros. 66% (2/3) da população mundial vivem em alguma das nações que integram o fórum de debates.

O Governo brasileiro antecipou algumas metas que o Governo Brasileiro pretende atingir até 2030. Na reunião de Cúpula, os chefes de Estado chancelam as negociações que foram feitas ao longo do ano sobre diversos assuntos e assumem compromissos.

O G20 nasceu em 1999 para enfrentar crises financeiras daquela época e, de lá para cá, os 19 países, a União Europeia e a União Africana decidiram, para além da Economia, também se debruçar sobre outros temas como Desenvolvimento Sustentável, Comércio, Saúde, Mudanças Climáticas, Desinformação, Transição energética, Taxação de super-ricos, Governança global, combate à fome, pobreza e desigualdade... Enfim, que a cooperação entre os países torne possível viver em um mundo menos desigual! A formação da “Aliança Global contra a fome e a pobreza” é o nosso maior ganho. Viva o Lula! 

- Aliança Global contra a fome e a pobreza. Combate à fome e à miséria: o objetivo é através de uma aliança global, garantir recursos e apoio para que os países implementem ações de enfrentamento ao problema que assola 733 milhões de pessoas no mundo (150 milhões de pessoas de 0-5 anos de crianças passando fome). O ponto central é a disponibilidade de uma cesta de políticas, composta por 50 possibilidades de ação. Elas estão divididas em 10 categorias que vão desde acesso aos serviços básicos, como água potável, à proteção social, com programas de alimentação escolar. Será uma plataforma pensada de forma colaborativa, ao assinar a declaração de compromissos, os países membros poderão editar e incluir exemplos de políticas bem-sucedidas e sugerir a implementação de novas políticas. Essa aliança será administrada por uma estrutura internacional, e sediada por organizações que já existem e que são referência no combate à fome. Estão previstos escritórios na Itália, na Tailândia, nos EUA, na Etiópia e aqui no Brasil. Mais de 80 países já se juntaram a essa Aliança, 60 organizações filantrópicas e todos os bancos de desenvolvimento! Vai ter dinheiro do Banco Mundial. Vai ter uma estrutura permanente na FAO. O BID vai colocar R$ 25 bilhões, além de US$ 200 milhões para doação a países mais pobres. Políticas que já deram certo em outros países, como o Bolsa Família aqui, ou um microcrédito para as mulheres de Bangladesch, vai ter uma cesta de programas. Os países que aderirem se compromete a adotar um desses programas. O dinheiro financia, os países que têm a tecnologia vão treinar e ajudar. Enfim, poucos e bons objetivos em prática!

·       A reforma das instituições de governança global. A) ter maior participação de países emergentes nessas organizações; B) reforma dos organismos internacionais de governança; C) revitalizar o sistema multilateral; D) instituições mais eficazes, transparentes, representativas. E) O futuro será multipolar.

- ONU: seu Conselho de Segurança é composto por apenas 15 países, mas apenas 05 são membros permanentes, os únicos que têm poder de vetar uma resolução (EUA, China, França, Reino Unido, Rússia). A ONU foi criada em 1945 e ainda reflete uma divisão geopolítica pós-guerra do Mundo. Ela precisa ter mais representatividade.

- FMI

- Banco Mundial

·       A Diplomacia Brasileira conseguiu ver aprovada a Declaração Final da Cúpula do G20: “Declaração de Líderes”.

1.     Promoção de crescimento econômico sustentável e inclusivo;

2.     Combate à fome e à pobreza;

3.     Ações multilaterais de enfrentamento da crise do clima.

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