· 50 delegações. 42 países. 15 organismos internacionais. Todos os bancos participando.
· Carta de intenções dos chefes de Estado das principais economias do Mundo.
O G20 não é um Bloco Econômico formal, não tem o poder de impor medidas e regras, o objetivo é ampliar o diálogo e a cooperação entre os países para fortalecer a economia e promover o desenvolvimento global.
G20: 85% do PIB global é o quanto representam as nações integrantes do G20, grupo que reúne as maiores economias do planeta. 75% do comércio mundial é o quanto movimentam os países membros. 66% (2/3) da população mundial vivem em alguma das nações que integram o fórum de debates.
O Governo brasileiro antecipou algumas metas que o Governo Brasileiro pretende atingir até 2030. Na reunião de Cúpula, os chefes de Estado chancelam as negociações que foram feitas ao longo do ano sobre diversos assuntos e assumem compromissos.
O G20 nasceu em 1999 para enfrentar crises
financeiras daquela época e, de lá para cá, os 19 países, a União Europeia e a União Africana decidiram,
para além da Economia, também se debruçar sobre outros temas como Desenvolvimento
Sustentável, Comércio, Saúde, Mudanças Climáticas, Desinformação, Transição
energética, Taxação de super-ricos, Governança global, combate à fome, pobreza
e desigualdade... Enfim, que a cooperação entre os países torne possível viver
em um mundo menos desigual! A formação da “Aliança Global contra a fome e a
pobreza” é o nosso maior ganho. Viva o Lula!
- Aliança Global contra a fome e a pobreza. Combate à
fome e à miséria: o objetivo é através de uma aliança global, garantir recursos
e apoio para que os países implementem ações de enfrentamento ao problema que
assola 733 milhões de pessoas no mundo (150 milhões de pessoas de 0-5 anos de
crianças passando fome). O ponto central é a disponibilidade de uma cesta de
políticas, composta por 50 possibilidades de ação. Elas estão divididas em 10
categorias que vão desde acesso aos serviços básicos, como água potável, à
proteção social, com programas de alimentação escolar. Será uma plataforma
pensada de forma colaborativa, ao assinar a declaração de compromissos, os
países membros poderão editar e incluir exemplos de políticas bem-sucedidas e
sugerir a implementação de novas políticas. Essa aliança será administrada por
uma estrutura internacional, e sediada por organizações que já existem e que
são referência no combate à fome. Estão previstos escritórios na Itália, na
Tailândia, nos EUA, na Etiópia e aqui no Brasil. Mais de 80 países já se
juntaram a essa Aliança, 60 organizações filantrópicas e todos os bancos de
desenvolvimento! Vai ter dinheiro do Banco Mundial. Vai ter uma estrutura
permanente na FAO. O BID vai colocar R$ 25 bilhões, além de US$ 200 milhões
para doação a países mais pobres. Políticas que já deram certo em outros
países, como o Bolsa Família aqui, ou um microcrédito para as mulheres de
Bangladesch, vai ter uma cesta de programas. Os países que aderirem se
compromete a adotar um desses programas. O dinheiro financia, os países que têm
a tecnologia vão treinar e ajudar. Enfim, poucos e bons objetivos em prática!
·
A reforma das instituições de governança global. A) ter maior
participação de países emergentes nessas organizações; B) reforma dos
organismos internacionais de governança; C) revitalizar o sistema multilateral;
D) instituições mais eficazes, transparentes, representativas. E) O futuro será
multipolar.
- ONU: seu Conselho de Segurança é
composto por apenas 15 países, mas apenas 05 são membros permanentes, os únicos
que têm poder de vetar uma resolução (EUA, China, França, Reino Unido, Rússia).
A ONU foi criada em 1945 e ainda reflete uma divisão geopolítica pós-guerra do
Mundo. Ela precisa ter mais representatividade.
- FMI
- Banco Mundial
·
A Diplomacia Brasileira conseguiu ver aprovada a Declaração Final da
Cúpula do G20: “Declaração de Líderes”.
1.
Promoção de crescimento econômico sustentável e inclusivo;
2.
Combate à fome e à pobreza;
3. Ações multilaterais de enfrentamento da crise do clima.
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