Pautando os temas da guerra e do golpe, a mídia tentou diminuir o tamanho, a visibilidade, o foco e a efetividade do G20.
Divergências geopolíticas devem ser deixadas para instâncias como a ONU e, as locais, para a Polícia Federal. É preciso, isso sim, se concentrar nas questões sociais, com planos de ação concretos, objetivos mensuráveis e responsabilização pelos resultados.
Mas, Lula soube atravessar a tempestade e focar os países do G20 em uma plataforma concreta para enfrentar um problema consensual: a Aliança Global Contra a Fome (fome essa que cresceu muito após a pandemia, que foi ontem e ainda está aí). Isto é, produção e distribuição de riqueza. A parte difícil é a financeira: de onde virá o dinheiro, quanto será e quais as condições de governança dos beneficiados. Afinal, o desenvolvimento sustentável depende de regras internacionais estáveis e boa governança doméstica para garantir competitividade, produtividade e sustentabilidade no mercado e alocação eficaz de recursos públicos.
Enfim, as condições do
planeta e a tremenda desigualdade social exigem cooperação local e
internacional. É preciso evitar a crescente divisão entre países, pois isso só
contribui para a inoperância e a deslegitimação da Democracia. Mas, formas de
resistência acontecem e sempre vêm!
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