“Há pouco espaço para o diálogo, o debate e a diferença”.
“A aposta da educação no mundo moderno é ampliar a lente na forma
como vemos o mundo”.
“A escola não é uma bolha isolada das relações sociais e culturais. Ela está inserida no mundo. Quando há conflito, o que espera é o apoio da escola”.
·
A
tarefa de ajudar os alunos a compreenderem o mundo em que vivem e, a partir
disso, formularem o pensamento crítico.
·
Há
resistência em sala de aula.
·
Polarização
e aumento da agressividade ampliam tensões geradas pela abordagem de política e
temas sociais: raça, gênero, formação de novas famílias e meio ambiente.
Repertório parte da sociedade, debates.
·
Há
polarização de ideias e os assuntos são vistos como ideológicos ou tabus.
·
O
trabalho do professor é levado ao escrutínio público das redes sociais, muitas
vezes sem diálogo prévio.
·
O
contexto é complexo.
·
Os
desafios envolvem: formação e condição de trabalho dos professores.
·
Há
uma escalada do conservadorismo na sociedade e o questionamento sobre o saber e
a produção de conhecimento.
·
Encarar
o problema com: estudo e preparação dos professores, com apoio do PPP da escola
e da Rede de Ensino.
·
É
preciso buscar base sólida, com apoio da comunidade escolar, pois as tensões
sempre existiram, agora foram elevadas pela exposição das redes sociais;
·
É
preciso levar para sala de aula discussões sobre sistema eleitoral,
financiamento de campanha e plano de governo.
·
Temas
como esses em sala de aula exige prontidão e muito planejamento. Convite ao
diálogo.
·
Buscar
novas formas de estimular o raciocínio dos estudantes.
·
Há
uma tendência em engessar tudo, onde todo mundo tem que fazer as mesmas
atividades, mas eu acredito que o professor deve ter autonomia.
·
Há
casos em que o confronto ocorre com os próprios alunos, quando não há
resistência de outros educadores ou conflito com os pais.
· Nem sempre se consegue provocar fissuras nas formas de agir e pensar dos estudantes. Às vezes, se enfrenta o contrário: uma onda de desrespeito, chacotas e rejeição. Mas, tudo é um processo, e a provocação precisa ser feita.
A gente sempre olha o professor como um
grande Dom Quixote, que luta sozinho contra todos os moinhos de vento. Mas o
professor faz parte de um ambiente escolar e ele tem uma função muito
específica, não são temas que vêm da cabeça dele. Fica parecendo que ele quer
nada sozinho contra a maré, por teimosia, mas as coisas têm que ser feitas por
convicção e segurança de que trará bons resultados.
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