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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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domingo, 27 de outubro de 2024

Desafios Docentes Atuais.

 

“Há pouco espaço para o diálogo, o debate e a diferença”.

“A aposta da educação no mundo moderno é ampliar a lente na forma como vemos o mundo”.

“A escola não é uma bolha isolada das relações sociais e culturais. Ela está inserida no mundo. Quando há conflito, o que espera é o apoio da escola”.

·       A tarefa de ajudar os alunos a compreenderem o mundo em que vivem e, a partir disso, formularem o pensamento crítico.

·       Há resistência em sala de aula.

·       Polarização e aumento da agressividade ampliam tensões geradas pela abordagem de política e temas sociais: raça, gênero, formação de novas famílias e meio ambiente. Repertório parte da sociedade, debates.

·       Há polarização de ideias e os assuntos são vistos como ideológicos ou tabus.

·       O trabalho do professor é levado ao escrutínio público das redes sociais, muitas vezes sem diálogo prévio.

·       O contexto é complexo.

·       Os desafios envolvem: formação e condição de trabalho dos professores.

·       Há uma escalada do conservadorismo na sociedade e o questionamento sobre o saber e a produção de conhecimento.

·       Encarar o problema com: estudo e preparação dos professores, com apoio do PPP da escola e da Rede de Ensino.

·       É preciso buscar base sólida, com apoio da comunidade escolar, pois as tensões sempre existiram, agora foram elevadas pela exposição das redes sociais;

·       É preciso levar para sala de aula discussões sobre sistema eleitoral, financiamento de campanha e plano de governo.

·       Temas como esses em sala de aula exige prontidão e muito planejamento. Convite ao diálogo.

·       Buscar novas formas de estimular o raciocínio dos estudantes.

·       Há uma tendência em engessar tudo, onde todo mundo tem que fazer as mesmas atividades, mas eu acredito que o professor deve ter autonomia.

·       Há casos em que o confronto ocorre com os próprios alunos, quando não há resistência de outros educadores ou conflito com os pais.

·       Nem sempre se consegue provocar fissuras nas formas de agir e pensar dos estudantes. Às vezes, se enfrenta o contrário: uma onda de desrespeito, chacotas e rejeição. Mas, tudo é um processo, e a provocação precisa ser feita.

A gente sempre olha o professor como um grande Dom Quixote, que luta sozinho contra todos os moinhos de vento. Mas o professor faz parte de um ambiente escolar e ele tem uma função muito específica, não são temas que vêm da cabeça dele. Fica parecendo que ele quer nada sozinho contra a maré, por teimosia, mas as coisas têm que ser feitas por convicção e segurança de que trará bons resultados.

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