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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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terça-feira, 17 de setembro de 2024

Fogo no Brasil: de quem é o isqueiro?

Setor privado do Agro e o protecionismo europeu.

“Dane-se a crise climática, podemos lucrar com ela”.

·       A Europa passará a adotar, em janeiro, regras mais rígidas para importação de produtos agropecuários.

·       O veto à compra de mercadorias de áreas desmatadas já leva a uma estimativa de redução de 1/3 das exportações do Brasil ao Bloco (perda em torno de US$ 15 bilhões! Carne, café, soja, canal de açúcar e laranja entre os mais atingidos);

·       Isso significa impactos ou consequências econômicas, isto é, prejuízos ou perdas de lucros;

·       Logo, há dois agravantes: 1) o Agro já anda insatisfeito com o discurso de sustentabilidade do Governo Lula, com legislações ambientais internas mais rigorosas; 2) com o protecionismo europeu, sente-se ainda mais prejudicado.

·       Agora queimadas “coincidem” com a nova legislação ambiental da UE. Uma espécie de “dane-se a crise climática, podemos lucrar com ela”.

·       Seca, estiagem e consequências: desabastecimento de água, perdas para o Agro, impactos em produtos brasileiros (para abastecer o mercado interno e as exportações)...

·       São muitos interesses envolvidos: a impunidade, por exemplo, é combustível de incêndios criminosos.

·       A conta ambiental chegou. E precisa ser paga.

Protesto para chamar a atenção dos efeitos da estiagem no Amazonas. Em Manacapuru, numa faixa de areia que costumava ser coberta pelo Rio Solimões, os ambientalistas exibiram essa frase.

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