Setor privado do Agro e o protecionismo europeu.
“Dane-se a crise climática, podemos lucrar com ela”.
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A
Europa passará a adotar, em janeiro, regras mais rígidas para importação de
produtos agropecuários.
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O
veto à compra de mercadorias de áreas desmatadas já leva a uma estimativa de
redução de 1/3 das exportações do Brasil ao Bloco (perda em torno de US$ 15
bilhões! Carne, café, soja,
canal de açúcar e laranja entre os mais atingidos);
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Isso
significa impactos ou consequências econômicas, isto é, prejuízos ou perdas de
lucros;
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Logo,
há dois agravantes: 1) o Agro já anda insatisfeito com o discurso de
sustentabilidade do Governo Lula, com legislações ambientais internas mais
rigorosas; 2) com o protecionismo europeu, sente-se ainda mais prejudicado.
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Agora
queimadas “coincidem” com a nova legislação ambiental da UE. Uma espécie de “dane-se
a crise climática, podemos lucrar com ela”.
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Seca,
estiagem e consequências: desabastecimento de água, perdas para o Agro,
impactos em produtos brasileiros (para abastecer o mercado interno e as
exportações)...
·
São
muitos interesses envolvidos: a impunidade, por exemplo, é combustível de
incêndios criminosos.
· A conta ambiental chegou. E precisa ser paga.
Protesto para chamar a atenção dos efeitos da estiagem no Amazonas. Em Manacapuru, numa faixa de areia que costumava ser coberta pelo Rio Solimões, os ambientalistas exibiram essa frase.


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