“A Petrobras não é uma indústria de petróleo, mas uma indústria de desenvolvimento, que foi parada em suas obras pela Lava Jato e que agora precisa ser retomada” (Lula).
“Se você quer prender um ladrão, prenda. Se você quer prender um empresário, você prende o empresário. O que você não pode é destruir a empresa. O que você não pode é destruir o emprego” (Lula).
·
Governo
e sindicatos ampliam presença na gestão da Petrobras – aumento de influência da
base.
·
Após
mudança de diretorias, estatal promove troca em chefias de áreas técnicas
(reestruturação de seu segundo escalão): foram trocadas 17
gerências-executivas, cargo que fica logo abaixo da diretoria e é o último
degrau técnico na hierarquia da estatal. Assumiram 4 pessoas de fora da
estatal, sendo 3 ligadas à FUP (Federação Única dos Petroleiros) e uma ao PT.
·
Os
indicados passaram por uma série de análises de cumprimento dos requisitos de:
a) integridade; b) capacidade de gestão; c) conhecimento na área de atuação
pretendida; d) experiência em liderança; e) desempenho em funções anteriores.
·
A
nova presidente da estatal, Magda Chambriard, defendeu abertura de novas
fronteiras exploratórias de petróleo no país. “Não existe falar em transição energética sem mencionar quem vai pagar
essa conta. É o petróleo que vai pagar essa conta”.
·
“Os
acionistas da companhia devem ter retorno de seus investimentos e não tenho
interesse em ver a estatal deficitária. O papel da Petrobras é ser indutora de
crescimento e geração de empregos” (Lula).
· Enfim, o critério central de Lula é apostar em pessoas que podem contribuir com a Petrobras que ajude no desenvolvimento econômico e social do país. Sim, a Petrobras tem que ficar nas mãos dos trabalhadores e dos brasileiros!
Retomada de obras:
·
Reabertura
da fábrica de fertilizantes Ansa (Araucária Nitrogenados AS), no Paraná. A Ansa teve as operações interrompidas em 2020 sob o
argumento de que só dava prejuízo. Estudos internos comprovam a viabilidade
financeira do projeto, que vai custar R$ 870 milhões.
·
Havia
outra empresa com 15% para terminar em Três lagoas (Mato Grosso do Sul), também
uma fábrica de fertilizantes; “Eles” também pararam a tentativa de fazer a
refinaria no Ceará e no Maranhão. O objetivo era
garantir a autossuficiência brasileira em combustíveis, mas foram paralisadas
pela Operação Lava Jato sob o argumento-alvo de denúncias de corrupção.
·
A
Refinaria Abreu e Lima (Pernambuco);
·
O
antigo Comperj (Complexo Petroquímico do RJ).
Enfim...
·
A
Petrobras teve nesse 2º trimestre eventos não recorrentes absolutamente
conhecidos do mercado: 1) o acordo tributário com a Receita Federal para quitar
dívidas de R$ 20 bilhões; 2) a desvalorização do real frente ao dólar; 3)
acordo trabalhista que ajudou a derrubar o resultado, mas foi bom para o
trabalhador e a geração de empregos. Enfim, é para isso que servem os estudos
sobre o planejamento estratégico, com
visão melhor da necessidade de
investimentos, da necessidade de disponibilidade
de caixa. É correto a empresa investir estrategicamente em setores de
petroquímica e fertilizantes. E ela mesma bancar a transição para as energias
limpas. Sob gestão de Magda, a empresa irá respeitar a lógica empresarial,
mecanismos de governança na escolha dos novos investimentos, além de manter
foco na disciplina de capital – movimentando a economia do país em prol dos
brasileiros.
·
Enfim,
veja a sólida geração de caixa, o menor endividamento desde o terceiro
trimestre de 2008 e um aumento de 11,1% nos investimentos. Agora é trabalhar
muito, botar muito óleo no tanque, produzir muito gás, refinar muito e vender
muito! Afinal, a companha vem aí com seu novo plano de investimentos a ser
anunciado em novembro. Enquanto isso, o mercado voraz e acionistas privados
seguem voltados seus interesses na distribuição de dividendos.
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