Após abrir espaço para aliados em capitais, PT encara dificuldades no plano de emplacar vices. O partido abdicou da cabeça de chapa em várias capitais para priorizar alianças. Mas, o plano de indicar o vice na maioria dos casos tem sido frustrado em cidades como Rio, Recife, João Pessoa e São Luís.
Com isso, o PT pode registrar
o menor número de candidatos em capitais dos últimos 32 anos! Foi pressionado de
todos os lados a renunciar ao lançamento de cabeças de chapa. O partido também
enfrenta o impasse para emplacar vices. As principais dificuldades são:
- as conjunturas locais;
- justificativas como “uma chapa ao
lado de um petista poderia dificultar a busca do eleitor de centro”;
- disputas internas no partido;
- forte divisão na Federação PT, PCdoB e
PV;
- desgaste da imagem promovida pela
mídia e redes sociais;
- as fake news e o sentimento de ódio
antipetista;
- etc.
Até agora, a executiva nacional do PT homologou 13 candidaturas próprias do partido em capitais. Em 6, foram definidos apoios a cabeças de chapa de legendas aliadas (três exemplos: SP, com Marta Suplicy do PT compondo a chapa com Guilherme Boulos do PSOL e em Salvador, com Fabya Reis do PT sendo a vice de Geraldo Junior do MDB; e em Campo Grande com Camila Jara e Zeca, ambos do PT). Ainda falta o crivo da direção nacional para as candidaturas nas outras 7 capitais.
Enfim, barril, amarração limitada. Mas, a Agenda do Lula está aí: acenar ao Centro, ajudar aliados nas eleições e intensificar a comparação de sua gestão com a de Bolsonaro.
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