A ingestão de álcool causou 2,62 milhões de mortes de pessoas (em 2019) por ano no mundo. No Brasil, foram 99,9 mil óbitos (a maioria, 80,4 mil entre homens).
Acidentes e doenças estão entre as decorrências fatais do abuso. 400 milhões de pessoas (7% da população) acima de 15 anos, vivem com um transtorno por uso do álcool. Já a dependência de álcool é muito mais grave: afeta 209 milhões desses indivíduos globalmente.
De 2010 até 2019, houve uma redução tímida no consumo de álcool mundial: de 4,5% (saiu de uma média de ingestão per capita de 5,7 litros de álcool puro por ano para 5,5 litros). Devido a pandemia, pode ter caído para 4,9 litros (na Europa: 9,2 litros; e nas Américas: 7,5 litros).
O álcool está ligado a 200 doenças. Ele age como uma nuvem de pólen sobre todo o corpo. Pega todos os órgãos: coração, pulmão, rins, sistema nervoso... As principais doenças causadas são: dependência, cirrose, miocardiopatia, traumatismo cranioencefálico, pancreatite aguda, acidentes de carro, lesões autoprovocadas, violência entre pessoas, infecções transmissíveis, etc.
Os índices de mortes pelo consumo de álcool são maiores em países de baixa renda. No geral, entre os 2,62 milhões de óbitos; 474 mil foram por doenças cardiovasculares, e 401 mil por casos de câncer.
No Brasil, 40,8% dos jovens de 15 a 19 anos ingere bebidas alcoólicas regularmente. No geral, 35,3% de todos eles se envolveram num episódio de “beber pesado” (binge drinking): beber muito em uma única ocasião.
Enfim, precisamos de um programa de
prevenção, especialmente para os jovens. Um trabalho de médio e longo prazo,
abordando o assunto nas escolas, espaços públicos e empresas. Prevenção é
educação, informação!
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