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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quarta-feira, 26 de junho de 2024

Álcool: não há ingestão inofensiva!

 

A ingestão de álcool causou 2,62 milhões de mortes de pessoas (em 2019) por ano no mundo. No Brasil, foram 99,9 mil óbitos (a maioria, 80,4 mil entre homens).

Acidentes e doenças estão entre as decorrências fatais do abuso. 400 milhões de pessoas (7% da população) acima de 15 anos, vivem com um transtorno por uso do álcool. Já a dependência de álcool é muito mais grave: afeta 209 milhões desses indivíduos globalmente.

De 2010 até 2019, houve uma redução tímida no consumo de álcool mundial: de 4,5% (saiu de uma média de ingestão per capita de 5,7 litros de álcool puro por ano para 5,5 litros). Devido a pandemia, pode ter caído para 4,9 litros (na Europa: 9,2 litros; e nas Américas: 7,5 litros).

O álcool está ligado a 200 doenças. Ele age como uma nuvem de pólen sobre todo o corpo. Pega todos os órgãos: coração, pulmão, rins, sistema nervoso... As principais doenças causadas são: dependência, cirrose, miocardiopatia, traumatismo cranioencefálico, pancreatite aguda, acidentes de carro, lesões autoprovocadas, violência entre pessoas, infecções transmissíveis, etc.

Os índices de mortes pelo consumo de álcool são maiores em países de baixa renda. No geral, entre os 2,62 milhões de óbitos; 474 mil foram por doenças cardiovasculares, e 401 mil por casos de câncer.

No Brasil, 40,8% dos jovens de 15 a 19 anos ingere bebidas alcoólicas regularmente. No geral, 35,3% de todos eles se envolveram num episódio de “beber pesado” (binge drinking): beber muito em uma única ocasião.

Enfim, precisamos de um programa de prevenção, especialmente para os jovens. Um trabalho de médio e longo prazo, abordando o assunto nas escolas, espaços públicos e empresas. Prevenção é educação, informação!

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