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Hades
(750. a.C. Ilíada e Odisseia, poemas gregos de Homero): quase todos os mortos
levam uma existência tediosa e imutável, sem
recompensas ou castigos – inimigos dos deuses são punidos pela eternidade. Já
os raros heróis são levados pelos deuses para os belos Campos Elíseos (uma
espécie de subdivisão aprazível do Hades).
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Antigo
Testamento ou Bíblia Hebraica (700 a.C.): uma vez que
a morte acontece, o “sopro divino” deixa o corpo humano
e ele se torna pó. Outros falam do Sheol = túmulo ou um mundo imutável
dos mortos, sem recompensa ou punição, como o Hades.
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Platão
(350
a.C.): defende a imortalidade da alma e propõe que a morte envolveria um período de purificação e autoconhecimento, depois do
que as almas reencarnam.
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Livro
de Daniel (165 a.C., o primeiro livro da tradição judaica):
fala da ressureição dos mortos, da punição para os maus
e da recompensa para os bons.
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Cartas
do apóstolo Paulo Pregador (50 d.C.): fala da ressureição dos mortos no Juízo Final (para ele, em
breve) e diz que o corpo dos ressuscitados será muito diferente do corpo físico
que temos hoje.
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Apocalipse
de Pedro (Texto apócrifo, 150 d.C.): relata em detalhes as punições dos pecadores no Inferno e as recompensas dos
bons no Céu, ditando boa parte desse imaginário nos séculos cristãos
seguintes.
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