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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quarta-feira, 15 de maio de 2024

Pensamento Crítico (Parte IX).

 Resumo

Argumentos válidos”, “argumentos fortes” e “bons argumentos”.

·       Um bom argumento é aquele que nos dá boas razões para acreditar que a conclusão é verdadeira;

·       A avaliação de um argumento não é uma questão de gosto, mas de padrão objetivo de “boas razões”;

·       A avaliação de argumentos pode ser dividida em duas questões:

1.     Será que as premissas são altamente plausíveis?

2.     Será que as premissas conduzem à conclusão?

·       A melhor conexão que pode haver entre premissas e conclusão é a que ocorre quando é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa, caso em que o argumento é válido;

·       Um argumento pode ser válido e não ser bom, pois as premissas podem ser falsas; ou podem ser verdadeiras, mas não ser mais plausíveis do que a conclusão;

·       Há argumentos em que as únicas circunstâncias em que as suas premissas são verdadeiras e a sua conclusão falsa são disparatadas. Neste caso, as premissas dão-nos realmente boas razões para aceitar a conclusão e dizemos que o argumento é forte;

·       Petição de princípio” é um tipo de argumento circular que apenas reafirma a premissa na conclusão de forma dissimulada.

·       Se as suas premissas forem verdadeiras, um argumento válido garante que a sua conclusão é verdadeira. Se as suas premissas forem verdadeiras, um argumento forte não garante, mas torna altamente plausível que a sua conclusão seja verdadeira. Em função da conclusão que queremos demonstrar e dos dados que temos à nossa disposição, temos de decidir se será melhor apresentar um argumento válido ou um argumento forte.

 

Tome nota

·       Argumento indutivo: quando se inferem características de indivíduos numa amostra para um indivíduo fora da amostra.

·       Argumento adutivo: quando depende de uma hipótese que garante a melhor explicação para um dado fenômeno. São raciocínios mais ligados à descoberta que à persuasão – é típico de todas as grandes descobertas científicas.

·       Raciocínios dedutivos:

1) Dedução (argumentos a partir de axiomas, ou premissas incontestavelmente verdadeiras) e;

2) Dedução dialética (argumentos a partir de “ideias admitidas” ou “endoxa” – aquelas opiniões aceitas por todos, ou pela maioria, ou pelos mais esclarecidos e de melhor reputação).

·       Dedução erística: argumentos fracos.

Paralogismos: argumentos válidos, mas não necessariamente bons. 

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