“O fato de milhões de pessoas dividirem os mesmos vícios não torna esses vícios virtudes; o fato de compartilharem os mesmos erros não os transforma em verdades; e o fato de milhões de pessoas terem em comum as mesmas patologias mentais, não as converte em pessoas sãs” (Erich Fromm).
A razão sempre esteve em crise porque ela sequer sustenta a si própria. Ela produziu ciência e desenvolvimento tecnológico que, em vez de cumprir o papel de justificar a moral, a religião e o Estado, produziu a guerra e a própria volta ao pensamento obscurantista. Ou seja, a razão tem tido consequências trágicas. Mas, ruim com ela pior seria sem ela. Afinal, o que seria da humanidade se a razão dormisse ou delirasse?
Alguns acreditam
que a verdade não pode ser apreendida pela razão. Outros, que a razão procura a
verdade continuamente (céticos). Outros, ainda, pensam que encontraram a
verdade (os dogmáticos).
“A insanidade não se refere simplesmente ao fracasso de indivíduos específicos em sua adaptação à sociedade em que vivem. Mas que, em vez disso, a própria sociedade poderia se tornar tão patológica, tão desligada de um modo de vida normal, que induziria a uma alienação profunda e a uma forma de insanidade coletiva entre seus membros. Nas sociedades ocidentais modernas, onde a automação e o consumo em massa prevalecem sobre as necessidades humanas básicas, a insanidade pode não ser uma aberração, mas a norma” (Erich Fromm).
·
A
razão permanece adormecida?
·
Refletir
sobre o movimento da nossa mente entre o consciente e o inconsciente;
·
A
contradição que nos habita e se manifesta na tensão entre a razão e os sentidos;
·
Tem
se tornado enfática a presença de uma tendência de pensar e de agir, em que se
manifesta com certo destaque o lado mais obscuro e sombrio da subjetividade da
espécie humana;
· Essa subjetividade é constituída por elementos diversos: caráter negativo, processos educativos, a família em qualquer de suas configurações, meio social numa sociedade capitalista como a nossa, agentes educativos poderosos como o Estado e o Mercado;
· Enfim, busca pela verdade e combate à desinformação.
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