Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

Arquivos do blog

sexta-feira, 3 de maio de 2024

O plano precisa estar pronto antes.

Falta planejamento para enfrentar tragédias.

Em todo o país, há uma dificuldade crônica do tomar ações preventivas para salvar vidas e atenuar os efeitos de desastres naturais.

Logo, a preocupação maior tem de ser com a dificuldade de prever o impacto de eventos climáticos extremos, não o despreparo. Em vez de lamentar os desastres e se vitimar dizendo que não havia como saber exatamente as áreas que seriam afetadas nem o impacto sobre a população, assumir os riscos e ter postura inteligente sobre como lidar com as forças da Natureza, sobretudo agora quando elas ficam mais frequentes e intensas decorrentes dos desequilíbrios climáticos provocados por nós. A suposta dificuldade de prever uma tragédia é motivo para adotar precauções maiores, não para o descaso e o despreparo.

Eis alguns sinais de planejamento:

1.     Retirar a população das áreas mais vulneráveis, como encostas e imediações de rios, e levá-la a locais seguros;

2.     Várzea não é local de moradia humana, mas tragédia anunciada. Lugares assim é certo que os volumes de chuva excepcionais transbordarão os rios, causando estragos, dificultando o escape de moradores e a ação da Defesa Civil para socorrer as vítimas. Aí a água costuma subir rapidamente, sem dar tempo para que se planeje uma rota de fuga de improviso;

3.     Conscientização dos moradores e ações de políticas públicas do Governo. Compreende-se que moradores resistam a deixar suas casas, por medo de saques ou por não ter para onde ir. Mas as autoridades precisam estar prontas a orientá-los e oferecer abrigos, pois permanecer em área suscetível a inundação significa correr risco de morte;

4.     Multiplicar sistemas de sirenes em encostas com alerta aos moradores quando a chuva atinge níveis perigosos;

5.     União, estados e municípios devem ter mapas de risco e protocolos prontos para situações de emergência.

Enfim, ações coordenadas são fundamentais não só para dar assistência às vítimas, mas também para promover a reconstrução das áreas atingidas. Os planos de contingência não podem ficar só no discurso. Tudo fica pior sem planejamento. Afinal, tudo isso aí é uma tragédia criada e anunciada pelos capitalistas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário