TSE determina: plataformas são corresponsáveis pelo que publicam.
Google decidiu vetar a publicidade de cunho político no Brasil a partir de maio até as eleições municipais de outubro.
Nos serviços da empresa, como buscador e YouTube, veremos menos conteúdo político-eleitoral (propaganda que versa sobre eleições, partidos políticos, federações e coligações, cargos eletivos, pessoas candidatas, propostas de governo, projetos de lei, exercício do direito ao voto e de outros direitos políticos ou matérias relacionadas ao processo eleitoral).
A decisão expõe a indisposição de
plataformas digitais com a moderação de conteúdo e, assim, evitar responsabilização.
As magnatas são: Facebook (que também
administra o Instagram), ambos pertencem à Meta (dos R$ 36 milhões gastos com impulsionamento,
R$ 31,7 milhões foram arrecadados pela empresa de Mark Zuckerberg); Adyen fintech (responsável pelo sistema de pagamentos
da plataforma) e o Google. O Google Ads, por
exemplo, é uma plataforma que prioriza o conteúdo exibido nas buscas do site, nas
primeiras colocações ou em banners. E se expande para YouTube,
Gmail e Google Maps.
Essas empresas precisam investir para acompanhar os responsáveis, em tempo real, por conteúdos e valores de seus perfilhamentos (características dos grupos populacionais que compõem a audiência). Afinal, elas recebem muito dinheiro por conteúdos que promovem propaganda negativa (de outros candidatos) ou difunda dados falsos, notícias fraudulentas ou fatos notoriamente inverídicos ou gravemente descontextualizados.
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