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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Infâmia e Resistência.

É preciso cultivar o jardim da democracia.

O 8 de janeiro produziu um cenário de barbárie, motivado por uma animosidade que foi artificialmente cultivada anos a fio, extremistas que não vieram pelas instituições, que não respeitam as pessoas, que não cultivam os valores da civilidade e da harmonia social. Vivem de inventar inimigos. São quixotes do mal! Falsos patriotas que não respeitam os símbolos da pátria, falsos religiosos que não cultivam o bem, a paz e o amor. Desmoralizaram Deus e a Bandeira Nacional.

O que vimos no 8 de janeiro foi a mais profunda e desoladora derrota do espírito. Uma espécie de alucinação coletiva, com milhares de pessoas, aparentemente comuns, insufladas por falsidades, teorias conspiratórias e sentimentos antidemocráticos e rancor.

Essas pessoas foram transformadas em criminosos. Estão sendo todos processados na forma da Lei pelos crimes que cometeram: tentativas de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e depredação do patrimônio público, entre outros delitos (aprendizes de terroristas).

Tratar com condescendência o que aconteceu é dá um incentivo para que os derrotados da próxima eleição, sejam quem forem, pensem em depredar os prédios das instituições públicas outra vez. Enfim, nós estamos aqui para evitar que isso aconteça de novo. É preciso respeitar as diferenças e pacificar o país.

Quem pensa diferente de mim não é meu inimigo, mas parceiro na construção de uma sociedade aberta, plural e democrática. A verdade não tem dono. Existem patriotas autênticos, com diferentes visões de país. Ninguém tem o monopólio do AMOR ao Brasil. Precisamos viver a verdadeira pacificação da sociedade, em que pessoas que pensam de maneira diferente possam se sentar à mesma mesa e conversarem, com respeito e consideração, sem ofensas ou desqualificações em busca das melhores soluções para um país melhor e mais justo. O Brasil merece!

Lembre-se: a autoridade não está nos prédios, mas no espírito que os anima!

"Olhar para o presente e atentar para a urgente necessidade de neutralizarmos um dos grandes perigos modernos à Democracia: a instrumentalização das redes sociais pelo novo populismo digital extremista. A necessidade de uma edição de uma moderna regulamentação das plataformas, somada à falta de transparência na inteligência artificial e dos algoritmos, suscetíveis à demagogia e à manipulação política, possibilitando a livre atuação desse novo populismo e seus aspirantes a ditadores" 

(Alexandre de Moraes).

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