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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Crime e várias linhas.

 

“Quem mandou matar Marielle Franco?” já teve mil reviravoltas, foi politizado, representa um atestado da falência da nossa segurança pública, os suspeitos são uma mistura de milicianos, bicheiros e políticos – cada vez mais difícil de diferenciar.  

Até agora, superando a lógica bíblica, a conclusão é a de que “o justo precisa se justificar” porque, mesmo aqueles que tenham agido corretamente, podem ser alvo de acusações injustas. É por isso que estão implantando as câmeras corporais em policiais ou o gestor público precisa prestar contas das coisas “certas” que fez. Aqui no Brasil, a polícia mata cerca de 6000 pessoas ao ano, enquanto muitas nações europeias contabilizam menos de 20 mortes. Apenas 1 em cada 3 homicídios no Brasil é esclarecido. O conhecimento e o interesse público prevalecem sobre o corporativismo.

Enfim, a direita precisa entender que bandido bom é bandido na cadeia, inclusive aquele que arquitetou o assassinato de Marielle. Assim como parte da esquerda deveria ter vergonha de explorar sua morte politicamente em troca de likes nas redes, criando narrativas que incendeiam o debate, mas não ajudam a elucidar o crime.

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