Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

Arquivos do blog

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Brasil, olhe para o Equador!

Se o Brasil não se prevenir, pode se tornar um Equador.

Quando olhamos para a situação do Equador entendemos melhor os muitos planos nefastos de Bolsonaro e da extrema direita no Brasil. O pacto do inelegível com as milícias naturalizava sua presença na política, no Estado e na sociedade.

A liberdade para o desenvolvimento das organizações criminosas produziu o traficante que vende gás e internet e o miliciano que comercia pó; propiciou intercâmbios, sociedades e guerras entre grupos; infiltrou representantes em parlamentos; estimulou expansões e desenvolvimentos para outras regiões do país; e fomentou a constituição de empresas multinacionais do negócio de armas e drogas. Ao sair: o caos. O convite – sai a Civil, ausente a Militar – para o caos; para a reafirmação de quem manda. Não há vácuo. A narcomilícia à vontade para tocar o terror, destruir ônibus, fechar a Avenida Brasil – interditar o direito de ir e vir. Toque de recolher.

Criminosos toma dinheiro de construtora para liberar obras públicas há mais de décadas. Não raro trabalhadores abandonam canteiros porque, ameaçados pelos senhores do lugar, não têm segurança. A manicure que não atende em casa sem pagar extorsão ao proprietário do pedaço; onde concessionária de serviço público não consegue consertar poste porque não autorizada. Há Estado. O paralelo. Não há direito. Os quarteis estão nos nossos terminais portuários. O Rio Solimões e a fronteira com o Paraguai têm donos. Tem chefão criminoso que comanda os negócios desde o presídio, com boa rede de internet até para fazer clipe.

E nossas instituições, vastas porções estão tomadas. Tem juízes e desembargadores plantonistas disparando liminares para soltar criminosos graúdos. Ora, esses juízes e promotores que estão com os delinquentes não são parte do terrorismo? Tem até cassino, sociedade entre bicheiros e miliciano, funcionando invisível nas quebras do mar.

Diante de tudo isso, o Brasil poder virar Equador? Lá o cidadão anda pelas ruas apressadamente e olhando para os lados... E aqui?

O Estado que entra, age – e tem de sair. Que entra e depois corre; porque, desprovido de meios para permanecer, ousou pisar em área que tem dono. O Estado que admite, em sua ação, não poder ficar. Que reconhece não ser completamente Estado. Que reconhece um estado outro.

Enfim, apostar forte e rápido na Educação. Na inclusão social. Na cidade inclusiva e inteligente. Na distribuição de renda, no combate à fome e das desigualdades sociais e econômicas. No cancelamento da extrema direita. Na vitória sobre o ódio e as fake news. Para o Brasil não despencar no Equador, temos que fazer tudo isso e muito mais!

Nenhum comentário:

Postar um comentário