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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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domingo, 19 de novembro de 2023

O sentimento na Argentina.

 

O rancor do eleitor é tão genuíno quanto a incerteza.

A campanha eleitoral por lá foi altamente polarizadas como a daqui, na qual a difusão do discurso do medo ofuscou ainda mais a clareza do eleitorado.

Os argentinos vão às urnas cegos em relação a seu destino, embora cientes do quanto lhes pesa o descontrole da inflação, prevista em nível próximo a 200% no final do ano, e do quanto dependem de subsídios sociais para fechar as contas do mês.

Por que a extrema direita aposta no “quanto pior, melhor” (tipo inflação crescente, recessão, duas dezenas de taxas de câmbio e reservas internacionais exíguas)? Porque afundando a população em dívidas e falta de assistência social e muita pobreza, fica mais palatável privatizar as estatais, desfazer o funcionalismo público e desmontar o Estado de direitos, sobretudo dos trabalhadores. Isto é, jogar a população nas mãos dos setores privados. Afinal, grosso modo, as promessas centrais de Milei são a dolarização da economia argentina, eliminação do Banco Central e drástico corte nos gastos públicos. E se tudo isso desaguar no extremo da falta de governabilidade e rebelião social, tem a intervenção e tomada do poder pelos militares.

Na esquerda, temos as apostas de Massa no crescimento econômico a partir da exploração de gás, petróleo e lítio, além da preservação de subsídios sociais.

Enfim, os argentinos terão uma eleição que mais se parece com o juízo final.

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