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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

O desgaste de Dino.

 Nome esvaziado: Flávio Dino.

Em épocas de campanha, situação e oposição estão ávidas por episódios que rendam exploração política. E isso vale para todos os cargos e postos. Por exemplo...

Episódios enfraqueceram a possibilidade de o Ministro da Justiça, o Flávio Dino, ocupar a vaga de ministro do STF, aberta desde o dia 30 de setembro, quando Rosa Weber se aposentou ao completar 75 anos. As investidas da oposição para desgastar Dino foram:

- violência: as crises de segurança que atingem dois estados populosos do Sudeste e do Nordeste, como Rio e Bahia (escalada que fez o Executivo decretar uma operação de GLO);

- clima no Senado: os sinais emitidos pelo Senado;

- “a dama do tráfico amazonense”: o recente episódio em que a mulher do chefe de uma das maiores facções criminosas do país (Luciane Farias) foi recebida na sede do Ministério da Justiça.

O nome alternativo que desponta é o de Jorge Messias, advogado-geral da União (AGU). Outro nome cotado ao posto é o de Bruno Dantas, presidente do TCU.

Outras conclusões:

·       Lula reclama quando entende que ministros estão tratando suas áreas de atuação como “feudos”;

·       Dino tem dado protagonismo ou exposto o seu secretário executivo, Ricardo Cappelli, no intuito ou estratégia de tornar natural a permanência do seu principal auxiliar no comando da pasta caso o presidente o escolha para o STF (afinal, uma troca na pasta, no momento, poderia passar uma imagem de que o tema não está sendo tratado como prioridade pelo Palácio do Planalto);

·       O Senado rejeitou a indicação de Lula para a chefia da DPU como sinal ao Planalto de que os senadores oposicionistas também farão revés a Dino, caso seja indicado. Dino é defendido pelos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, dos STF, enquanto o advogado-geral da União tem o apoio da maioria das lideranças do PT;

·       Apesar de o Senado só ter barrado indicações presidenciais para a Corte no fim do séxulo XIX, há o receio entre governistas de que uma articulação a favor de Dino faça o governo gastar muito capital político;

·       Que tal pegar a atuação em sua pasta e dá visibilidade às ações, seja nas redes sociais ou em entrevistas;

·       O presidente também precisa escolher o novo procurador-geral da República. A vaga vem sendo ocupada interinamente por Elizeta Ramos desde o fim do mandato de Augusto Aras. 

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