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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Dados e Estatísticas, 2023.

 

·       R$ 5 bilhões bloqueados. Bloqueio adicional de R$ 1,1 bilhão no Orçamento deste ano. Os ministérios mais atingidos são: Transportes, Cidades, Integração e Defesa. Contingenciamento para atender ao limite de gastos existentes no ano de 2023. Atinge também as despesas tidas como “não obrigatórias”. Até agora, o total bloqueado já chega a R$ 5 bilhões!!!

·       Um plano de vendas de refinarias está sendo cancelado. A Petrobras se comprometeu a vender 8 das 13 refinarias que controla no Brasil, responsáveis por 98% do refino de combustíveis. Desde então, vendeu 3 (a maior delas, a de Mataripe, aqui na Bahia). Nessa semana, uma 4ª venda foi concelada, a de Lubnor no Ceará. As nossas refinarias foram feitas para cooperar, e não para competir. Elas têm áreas muito claras de abastecimento.  

·       O Brasil está analisando um convite para integrar à Organização dos países exportadores de petróleo e aliandos, a Opep+ (produtores como a Rússia e o México estão inclusos), uma extensão do Cartel de Grandes produtores de Petróleo que inclui Arábia Saudita, Irã, Iraque e Venezuela e produz 40% do petróleo no planeta. Com esse poder, a OPEP influencia os preços internacionais aumentando ou cortando a produção.

·       O preço do petróleo disparou hoje depois que a Arábia Saudita anunciou que vai reduzir a produção em 1 milhão de barris por dia, a partir de julho. E o objetivo é exatamente esse – elevar os preços no mercado mundial. A decisão foi feita em reunião na OPEP (que responde por cerca de 40% da produção mundial) e aliados. As decisões que ela toma podem ter uma grande impacto mundo a fora. 1 barril Brent = US$ 77 dólares. A Arábia Saudita quer que passe dos US$ 80

·       22ª fase da operação Lesa Pátria. PF cumpre 3 mandados de prisão preventiva em MG, contra suspeitos de financiar e incentivar os atos golpistas de 8 de janeiro. E 25 mandados de busca e apreensão e ordens de bloqueios de bens para restituir os prejuízos causados ao patrimônio público. 

·       Quase 70% das rodovias brasileiras estão em estado ruim. Motorista e consumidor sentem, além dos riscos da integridade física de todos. Norte e Nordeste lideram o ranking das piores malhas rodoviárias no país. Região Sul é melhor, com concessão pública para iniciativas privadas. Estradas ruins aumentam o custo operacional do transporte em quase 33% de acordo com a pesquisa. Isso aumenta os preços dos produtos e diminui a competitividade do país (motorista perde em termos de segurança, empresário perde porque seu negócio fica mais ineficiente, consumidor paga mais nos preços dos produtos). Para conservação das estradas, seria preciso investir R$ 94 bilhões (o Ministério do Transporte prevê R$ 17 bilhões, ou seja, menos de 1/5). A pesquisa avaliou mais de 111 mil quilômetros de estradas asfaltadas:

- 67,5% regulares, ruins ou péssimos;

- 24,6% bom estado de conservação;

- 7,9% ótimos.

·       Escalada da tensão entre VENEZUELA x GUIANA. A causa? Região de ESSEQUIBO (70% de toda a Guiana, uma área maior do que a Inglaterra, abrigando cerca de 125 mil habitantes, 1/3 da população do país, com área quase toda de floresta, grande reserva de petróleo, ouro, cobre e diamante, com quase 300 km de costa). Foi no litoral de Essequibo que multinacionais descobriram em 2015, reservas de petróleo estimadas em 11 bilhões de barris. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, convocou referendo para decidir sobre a anexação desse território à Venezuela. 

·       Venezuela quer instalar esses 2/3 do território da Guiana (uma disputa que já é antiga), região de Essequibo (uma antiga colônia britânica), que elevou tensão e Brasil ampliou sua presença militar na fronteira. A disputa pelo território já tem quase 200 anos. Em 1811, a Venezuela se declarou independente da Espanha; em 1814, a Holanda cede oficialmente aos britânicos o controle da Guiana inglesa; em 1835 o governo britânico começou a delimitar a fronteira de Essequibo; em 1841, a Venezuela denunciou que o império britânico tinha invadido o seu território, ao estabelecer que o território pertencia à Guiana; em 1899, uma arbitragem internacional em Paris deu uma decisão favorável ao império britânico; em 1966 com a independência da Guiana e Essequibo continua até hoje fazendo parte dela. 

·       O petróleo, a baixo popularidade de Maduro e a proximidade das eleições presidenciais na Venezuela, motivaram a retomada da disputa. A causa de Essequibo é algo que une os venezuelanos e não dá muito espaço para a oposição se articular. Isso é uma jogada política na véspera de eleição que possa preservar os interesses do Maduro no poder. E nem se pode menosprezar as possibilidades de um conflito armado. 

·       Desemprego voltou a cair no último trimestre, atingiu o menor patamar em 8 anos. É a 7ª queda seguida... Menor percentual desde fevereiro de 2015. A população ocupada passou dos cem milhões de trabalhadores (100,2 milhões). Estabelece um novo recorde da série histórica. Mas, 39 milhões de brasileiros ainda estão na informalidade

·       O número de brasileiros com trabalho atualmente é o maior já registrado pelo IBGE. Os trabalhadores ocupados passa de 100 milhões pela primeira vez na história. São 37,6 milhões de trabalhadores registrados (com carteira assinada). Mas, ainda são 39,2 milhões de trabalhadores informais. 25,6 milhões trabalham por conta própria. A informalidade ainda é alta e preocupante. Seus efeitos são difíceis de medir. 

·       Senado aprova a taxação de investimentos no exterior e também dos fundos exclusivos. Recursos que o governo está contando para fechar as contas. Busca pelo reforça de caixa para aumentar a arrecadação e atingir a meta de déficit público 0. Essas novas arrecadações podem gerar R$ 3,5 bilhões ainda este ano, e no ano que vem R$ 20 bilhões


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