Sobre as eleições municipais, vamos tomar como exemplo a disputa pela Câmara de Salvador em 2022. O desempenho dos partidos ficou assim: PT (17,82%); PCdoB (3,56%); PV (2,91%); PSD (4,65%) e o PSB (4,85%). Total: 33,78% dos votos para deputado federal. Logo, os 05 partidos da base de Jerônimo sugerem como viabilidade eleitoral a estratégia de candidatura única.
O problema está do outro lado: a base governista municipal liderada por Bruno Reis está robusta e competitiva, considerando as eleições para a Câmara dos Deputados: União Brasil (7,44%); Republicanos (10,54%); PDT (9,9%); PP (,35%); PSDB (2,21%). Total: 37,51% do eleitorado soteropolitano.
Bruno Reis teve pouco ou quase nada de desgaste, o que lhe dá clara vantagem na disputa para reeleição, visto que, governos com baixa avaliação negativa no eleitorado tendem à reeleição. Vale ressaltar que desde as eleições de 1996 todos os prefeitos soteropolitanos foram reeleitos. Afinal, dizem que a maioria do eleitorado de Salvador é de centro e necessariamente leva em consideração aspectos locais para a preferência do voto.
CONCLUSÃO: PT e PCdoB perdem mais tempo se desentendendo do que
trabalhando na construção efetiva de lideranças estáveis com as carreiras
políticas voltadas prioritariamente para se projetar nas bases eleitorais da
capital baiana. Aliás, quem é Robinson Almeida mesmo, hem?
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