“O Amapá, e eu também, podemos continuar sonhando com a exploração de petróleo em seu litoral” (Lula).
A Foz do Amazonas faz parte da Margem Equatorial, área considerada nova fronteira exploratória que vai do litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte. A Petrobras pretende realizar investimentos da ordem de US$ 2 bilhões para as atividades exploratórias nessa região, considerando o plano de negócios até 2026.
A polêmica: o Ibama conceder a licença de perfuração do bloco FMZ-59 à Petrobras. Para explorar reservas da chamada Margem Equatorial, a Petrobras quer perfurar poços no bloco 59, a cerca de 160 Km da costa do Oiapoque (AP) e a 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas, com o objetivo de comprovar a viabilidade econômica da produção de petróleo na região. Além da falta de uma avaliação ambiental, o Ibama alega que o pedido da Petrobras não atende às exigências necessárias em planos de segurança e contingenciamento, assim como um esquema de proteção à fauna e de comunicação para as comunidades indígenas.
Parecer da AGU dá a Lula saída para liberar exploração de petróleo na bacia da foz do Rio Amazonas, em alto-mar. O Ibama já negou a licença de perfuração do bloco FMZ-59 à Petrobras duas vezes, tendo como uma das razões a falta de uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), que analisa se a região, e não apenas o bloco a ser perfurado, está apta para ser explorada, e outras limitações no plano de proteção à fauna em caso de acidentes. Esse tipo de avaliação leva de 1 a 2 anos para ser concluída. Mas Lula e o Ministério de Minas e Energia vêm fazendo pressão para que ela seja concedida.
Os interessados vêm destacando a importância da
exploração e dos estudos na Margem Equatorial como forma de abrir uma nova
fronteira de produção na próxima década, já que o pré-sal tende a entrar em
declínio nos próximos anos.
Enfim, Petrobras x Ibama ou Planalto x
Ministério do Meio Ambiente – um combate interno entre a empresa/governo e os
interesses de Marina Silva. Fogo no parquinho!
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