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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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terça-feira, 8 de agosto de 2023

O conflito na Foz do Amazonas.

“O Amapá, e eu também, podemos continuar sonhando com a exploração de petróleo em seu litoral” (Lula).

A Foz do Amazonas faz parte da Margem Equatorial, área considerada nova fronteira exploratória que vai do litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte. A Petrobras pretende realizar investimentos da ordem de US$ 2 bilhões para as atividades exploratórias nessa região, considerando o plano de negócios até 2026.

A polêmica: o Ibama conceder a licença de perfuração do bloco FMZ-59 à Petrobras. Para explorar reservas da chamada Margem Equatorial, a Petrobras quer perfurar poços no bloco 59, a cerca de 160 Km da costa do Oiapoque (AP) e a 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas, com o objetivo de comprovar a viabilidade econômica da produção de petróleo na região. Além da falta de uma avaliação ambiental, o Ibama alega que o pedido da Petrobras não atende às exigências necessárias em planos de segurança e contingenciamento, assim como um esquema de proteção à fauna e de comunicação para as comunidades indígenas.

Parecer da AGU dá a Lula saída para liberar exploração de petróleo na bacia da foz do Rio Amazonas, em alto-mar. O Ibama já negou a licença de perfuração do bloco FMZ-59 à Petrobras duas vezes, tendo como uma das razões a falta de uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), que analisa se a região, e não apenas o bloco a ser perfurado, está apta para ser explorada, e outras limitações no plano de proteção à fauna em caso de acidentes. Esse tipo de avaliação leva de 1 a 2 anos para ser concluída. Mas Lula e o Ministério de Minas e Energia vêm fazendo pressão para que ela seja concedida.

Os interessados vêm destacando a importância da exploração e dos estudos na Margem Equatorial como forma de abrir uma nova fronteira de produção na próxima década, já que o pré-sal tende a entrar em declínio nos próximos anos. 

Enfim, Petrobras x Ibama ou Planalto x Ministério do Meio Ambiente – um combate interno entre a empresa/governo e os interesses de Marina Silva. Fogo no parquinho!

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