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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quarta-feira, 7 de junho de 2023

PPCDAm, e os ataques à pauta ambiental.

 A pauta ambiental enfrenta dificuldades no Congresso com a bancada ruralista.

Novo plano para Amazônia exigirá dela talento político e capacidade de articulação – interna e externa. O PPCDAm é um instrumento que no passado reduziu de forma vertiginosa a destruição na região, e agora ele volta repaginado em sua 5ª edição. Ele tem como meta o desmatamento zero até 2030 (compromisso assumido pelo Brasil em todos os foros internacionais). Ele é agora a principal ferramenta de monitoramento e planejamento para proteger a Amazônia, numa versão mais ampla, com a definição de obrigações para além do Ministério do Meio Ambiente. Também estarão envolvidos na preservação da região a Casa Civil, as pastas da Agricultura, da Indústria, da Defesa, do Desenvolvimento Agrário e da Justiça e Segurança Pública.

A Amazônia é nossa, e do mundo! Sua retomada pelo Estado (e não o mercado), bem como o controle da devastação noutros biomas, implicará muitos choques políticos com os grupos que se beneficiaram do descaso com a região no governo passado. De 2004 a 2014, o desmatamento na Amazônia Legal caiu 80%, para 5.012 quilômetros quadrados. Lula e Marina precisam lidar com a herança bolsonarista, que legou um crescimento da devastação na faixa dos 70%.

Caberá à Ministra Marina ter a capacidade política de articular a conciliação de todos esses interesses para conter a destruição do patrimônio ambiental. Afinal, a credibilidade internacional do Brasil está atrelada à capacidade de preservá-la.

Enfim, tomara que o Congresso americano aprove logo a doação feita pela Casa Branca dos US$ 500 milhões ao Fundo Amazônia. E que venha mais apoio externo, pois recursos são essenciais para enfrentar e derrotar as resistências internas, sobretudo no Congresso e sua bancada ruralista da bala. 

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