Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

Arquivos do blog

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Características da nova direita.

“Conteúdos extremistas rendem muito mais acessos e dinheiro para as redes e, por isso, os algoritmos continuam priorizando esse tipo de coisa. Enquanto o sistema de recomendações não for resolvido, não teremos qualquer avanço”.

Características da Nova Direita:

- radicalizou o discurso e se tornou mais articulada.

- promove atos para ampliar a polarização.

- usa a rede (fotos, vídeos e transmissões) para anunciar manifestações.

- foi mais eficiente que os outros campos em se apropriar das inovações tecnológicas em curso.

- formou novas lideranças em torno da figura de JB.

- essa politização não significou a qualificação do debate.

- as táticas de desinformação e de promoção de discurso de ódio se sofisticaram, ganharam escala e atingiram em cheio as discussões e a democracia.

- grupos de direita estão mais ligados à questão da anticorrupção e da religião; ao passo que grupos de esquerda se voltam para agenda de programas sociais e serviços públicos.

- há uma consolidação da extrema direita nos últimos 10 anos.

- o debate se tornou passível de “deformação”, o que impactou a confiabilidade das informações em circulação. Assim, a emoção acaba sendo exacerbada e contaminada pela distorção de fatos.

- a esquerda ainda tem dificuldades de navegar nas redes e usá-las.

- Agendas que falavam de forma mais difusa e expressavam uma revolta contra o sistema político começaram a ganhar protagonismo. Há um repertório que a direita começa a aprender. Essa rede não é constituída a partir de poucos atores, mas é difusa e navega em culturas digitais.

A direita hegemonizava as redes como estrutura política e entende sua linguagem. Só agora, na última eleição, a esquerda conseguiu contrabalançar.

Enfim, a forma como os brasileiros passaram a debater política ao longo da última década mudou muito. A internet chegou a outro patamar com os smartphones e a popularização do WhatsApp: o número de domicílios brasileiros reconectados ultrapassou a marca de 80% em 2020, ano em que se inicia a pandemia de Covid-19.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário