Goji berry (ou baga de goji, em português) é tida como o novo “elixir da juventude”. É uma pequena fruta vermelha com origem na China antiga (onde já era utilizada para fins medicinais, aumentar a longevidade e tratar problemas respiratórios e cardiovasculares), desidratada se assemelha às passas, com sabor doce, conhecida por fortalecer o sistema imunológico e prevenir o envelhecimento das células do corpo. Virou atração do momento por concentrar grandes quantidades de antioxidantes e possuir composição nutritiva completa, com macro e micronutrientes. Consumo viralizou entre adeptos de um estilo de vida saudável, e pode ser encontrada em pó, em suplementos e ingrediente em doces.
A fruta vem de uma planta conhecida como Lycium barbarum, um tipo de arbusto característico de climas temperados, que cresce de maneira selvagem no Himalaia e nas regiões do Tibete e da Mongólia, na Ásia. Ela gera energia e mantém os tecidos vitais do corpo: 65% são carboidratos, 15% proteínas (incluindo todos os aminoácidos essenciais) e 10% de gorduras insaturadas. Também contém minerais como o potássio, cálcio, zinco, magnésio e ferro. Componentes antioxidantes e anti-inflamatórios que retardam o envelhecimento celular e protegem a microbiota intestinal, grupo de microrganismos alojados no cólon, responsáveis por regular as funções do organismo e mantê-lo em equilíbrio. À lista, unem-se também as vitaminas do grupo B e C, necessárias para fortalecer o sistema imunológico e prevenir o desenvolvimento de doenças e infecções. Além disso, a fruta ainda é aliada da visão, pois possui carotenoides (pigmentos orgânicos que dão cor aos alimentos, como no caso da cenoura, do tomate e da gema do ovo) e flavonoides, compostos naturais que fazem parte das plantas, e que protegem o cérebro e o coração. Graças às suas substâncias, o goji berry é usado para tratar doenças como diabetes, auxilia na perda de peso e no cuidado da pele.
Enfim, são diversos os benefícios
estéticos e físicos da frutinha, graças ao seu alto índice de componentes
bioativos. Todavia, consuma com moderação (15 mg) e dentro de uma dieta
saudável, pois ainda não há evidências científicas acabadas sobre o seu consumo
a longo prazo.
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