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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

“Zona de Perigo”: o assédio permitido.

Dias de amor sem compromisso... 

A música cantada pelo baiano Leo Santana foi composta por um sexteto de amigos durante uma resenha descontraída (Lukinhas, Adriel Max, Fella Brown, Pierrot Junior, Rafa Chagas e Yvees Santana), ficando pronta em pouco menos de uma hora. Parte do sucesso se deu à dancinha criada pela coreógrafa Edilene Alves, uma coreografia raiz, tipo lambaeróbica de academia. 

Dizem que o carnaval é a razão de ser do verão no Brasil. A lucrativa indústria do “entretenimento” tomou o ranking do ritmo, melodia e letras crônicas das marchinhas e frevos para movimentar cifras de negócios com os “hits do carnaval”. Então vieram o rock, o axé, o funk, o pagode, o forró eletrônico, o pop-sertanejo e toda uma era digital. Além do controle financeiro, está em mira o (in)consciente coletivo, assaltado pela antipolítica que induz a opinião pública. Pronto! O brasileiro está conectado com o som que vai acender o seu ânimo em dias de sol, mar, cerveja, festa e amor sem compromisso.

E o “chiclete do momento” vai inflando o inconsciente coletivo do baiano. Puxa na memória: “Cerol na mão” (Bonde do Tigrão), “Coração” (Rapazolla), “Já sei namorar” (Tribalistas), “Dança do créu” (MC Créu), “Rebolation” (Parangolé), “Ai se eu te pego” (Michel Teló), “Lepo lepo” (Psirico), etc. etc. e... “Zona de perigo”, do Leo Santana...

O que faz uma música virar hit? Quais os ingredientes da receita?

·       Um “grande” refrão;

·       Um diálogo direto com o público;

·       A maneira como o artista se comunica;

·       Fazer a música chegar na favela e na alta sociedade;

·       Gravar, coreografar (a tal dancinha com desafios) e lançar nas redes (Tik-Tok, Instagram, etc.);

·       Fazer o público abraçar: supostamente crescer de forma natural, orgânica, despretensiosa...

·       Combinação explosiva do carisma do artista, dancinhas desafiadoras e uma boa plataforma de streaming.

Enfim, não importa tanto o conteúdo, mas a letra; nem aí para o sentido, mas as palavras. O inconsciente cruza a linha do proibido e comanda instintivamente a realidade quente de verão. Ninguém se dar conta, até que as consequências políticas e sociais venham à tona.

Veja a letra...

Zona De Perigo
Canção de Leo Santana





É sensacional
O jeito que ela faz comigo
É fora do normal
Eu tô na zona de perigo
Foi beijando minha boca com a mão na minha nucaEssa bebê provoca, a bunda dela pulsa
Vem deslizando (vai)Que eu 'to gostando (vem)Ela me pede (mais)Não para não (meu bem)E vem sentando gostosinho pro paiE vem jogando de ladinho, neném
Fonte: LyricFind
Compositores: Adriel Max / Fella Brown / Lukinhas / Pierrot Junior / Rafa Chagas / Yvees Santana
Letra de Zona De Perigo © Warner Chappell Music, Inc

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