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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Carnaval Evangélico?

Igrejas evangélicas botam seus ‘Blocos de Deus’ nas ruas como tática para enfrentar as ‘trevas de Carnaval’ mundano. 

Meter Deus no meio da festa pagã com o objetivo de evangelizar é certo? Pregar o Evangelho no Carnaval funciona? Os fins justificam os meios? Bater em retirada ou encarar o pecado de frente? Será que Jesus faria um bloco para se disfarçar e pregar a Palavra? A igreja precisa tomar a forma do mundo para conquistá-lo?

Evangélicos de denominações diferentes criaram blocos e até escolas de samba cujo objetivo final é pregar aos foliões. Entre as igrejas novatas do neopentecostalismo está a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, de Silas Malafaia. Michele Bolsonaro (sua igreja é a Batista Atitude) também aderiu ao esquema de usar a maior festa de rua do país para espalhar uma suposta mensagem cristã. Logo quem? Kkkk Enfim, uma maneira de evangelizar os supostos perdidos que se encontram absortos em iniquidade e que precisam desesperadamente de Cristo. 

Dizem que um clima de profanação desvairada toma conta das ruas. Falam também que é a semana mais convidativa ao pecado da carne e outros tantos. Fugir ou bater de frente? O intento é usar as armas do inimigo contra ele mesmo e expandir ainda mais a evangelização. Adotar símbolos carnavalescos para um tipo de evangelho palatável.  Fiéis e pastores fogem à praxe de procurar refúgios cristãos e se jogam na folia, dividindo opiniões entre as denominações.

O fuzuê momesco é impulsionado por muitas pessoas que vivem suas vidas como se não houvesse amanhã e extrapolam seus limites como se fosse o último dia de suas vidas: a mídia dispara os índices de acidente de carro, criminalidade, gravidez indesejada e problemas de saúde. Assim, enquanto a igreja, no Carnaval, se refugiava em acampamentos e retiros, a cidade estava entregue à bebedeira, à prostituição, às drogas e à loucura. A ideia é não deixar isso barato!

Enfim, agora imagina o entrecruzamento de blocos evangélicos x blocos da satisfação humana, tais como: ala de surdos do Cheio de Amor x Só Te Pegando? Ou a Batucada Abençoada Muquiranas? Ou Reação x Daquele Jeito? 

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