Há uma demora
na liberação de vacinas para as crianças muito pequenas. Novamente posterga-se
a vacinação da população pediátrica. Foi assim com as crianças de 5 a 11 anos,
com os adolescentes, adultos e idosos. Novamente, com os menores de 5 anos,
temos uma lentidão na aquisição, liberação e na distribuição de doses. Só agora
em 2022 já somam mais de 13 mil hospitalizações e mais de 450 óbitos de
crianças menores de 5 anos de idade por causa da Covid-19.
A alta no mês passado (outubro) chegou a até 274%! Cresceu a busca por diagnósticos e novas subvariantes da Ômicron circulam pelo mundo, como a BQ.1 (pode está acontecendo essa nova onda agora, mas ainda não há certeza). Pode haver um aumento de infecções, mas não um alarmante número de internações e mortes. Hoje, a Covid-19 no Brasil ameaça mais pessoas não vacinadas, com o sistema de defesa comprometido e extremos de idade (acima de 70 anos).
Um impacto só não é mais forte por causa dos altos índices de vacinação. Porém, a cobertura vacinal com a 3ª dose está em baixa no Brasil, alcançando apenas 49% da população (com esquema completo, no Reino Unido e Chile ultrapassam 70%). Quem alerta é a Associação Nacional de Redes de Farmácia e Drogarias e Todos pela Saúde.
É preciso intensificar a vacinação com
os reforços, fazer campanhas de comunicação e incluir todas as crianças de 6
meses no público elegível para se imunizar. 
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Aumentaram
os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em bebês e crianças de 0 a 4 anos
(grupo que ainda não tem acesso à vacina). Há um contingente de crianças até 3
anos de idade que não recebeu nenhuma dose de vacina. No
dia 16 de setembro a Anvisa aprovou a vacina da Pfizer para crianças de 6 meses
a 4 anos. Mas, até agora, quase 2 meses depois, essa população ainda não
começou a ser imunizada. 
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Conforme
o tempo vai passando, há uma redução do fenômeno da proteção. Isso exige das
pessoas esquemas vacinais completos. 
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Apenas
58,53% da população vacinável tomou a 1ª dose de reforço. 
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Casos
de Covid-19 aumentam em 21 estados brasileiros. 
-
imunossuprimidos, idosos, gestantes, pessoas com comorbidades. 
- mais de 69
milhões de brasileiros ainda não tomaram a 1ª dose de reforço, e quase 33
milhões já poderiam ter recebido a 2ª ainda não buscaram. 
- é urgente a aprovação e acesso às vacinas bivalentes de 2ª geração. Essas são mais utilizadas contra as novas variantes.
 
 
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