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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Gostar de ser bicho?

A irracionalidade quase no poder.

Esse era o Projeto da Direita para o “novo normal” pós-pandemia – gostar de ser bicho. Dois anos mais isolados e distantes do convívio social, assistindo a uma série de atrocidades protagonizadas pelo presidente da república, as pessoas estavam se distanciando de sua humanidade e aderindo à barbárie. Fedia ditadura, pois a fumaça subia com um depravado soprando com força as brasas do fogaréu de 1964. Nosso inconsciente mais profundo estava sendo insuflado pelas perversões do governo. Assim, o monstro crescia alimentado por um bolsonarismo tóxico, golpista e primitivo.

E ao que parece, não acabou. Bolsonaro deu sinal de que não pretende parar. Vai exercer oposição ao próximo governo de forma (anti)democrática e (anti)constitucional. Continuarão as arruaças e conturbações ao ambiente econômico, político e social. Haverá sabotadores impedindo o trânsito sempre. Bombas que precisarão ser desarmadas o tempo todo:

1.     Tentarão ver um bode expiatório de esquerda em tudo que Lula fizer;

2.     Tentarão manter forte o reacionarismo e a força do antipetismo;

3. Vai persistir as investidas em falta de conexão com a realidade e atitudes isentas de razão e objetivo. 

Mas, o resultado da eleição de 2022 deu um primeiro, e forte, basta nisso. Quisemos a Democracia. Quisemos o jogo interno das regras e das leis para nos organizar coletivamente. A votação no Brasil foi limpa, e a maioria escolheu Lula para governar o país pelos próximos 4 anos. A eleição acabou. O país tem de seguir adiante! E o caminho é longo, afinal, teremos que superar quatro anos de retrocesso, desmonte das estruturas de fiscalização, desrespeito aos direitos civis e coletivos e desarranjo fiscal para fins eleitoreiros, sem falar na política armamentista assassina e sua excentricidade nos sigilos de cem anos para tudo.

Com a vitória de Lula, teremos que refazer o caminho de volta ao convívio civilizado entre os que têm ideologias distintas, professam diferentes religiões, vivem nas várias regiões do país, pobres e ricos, trabalhadores e patrões, pais e filhos. Mais amor, menos instintos. A racionalidade está de volta ao poder!

Enfim, a estatura de Lula aumentou e a figura de Bolsonaro diminuiu. Porém, as duas continuarão bem vivas no nosso (in)consciente. Que prevaleça a consciência!

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