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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Cadê a vacinação infantil no país?

 70% dos municípios brasileiros não atingiram as metas de imunização para as crianças em 2021. Os índices de proteção recomendados não estão sendo alcançados porque as esferas do Governo não estão apresentando soluções eficazes. Sobram movimentos antivacinas de um lado e faltam campanhas de vacinação sérias do outro, contra a tuberculose (vacina BCG), contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria Haemophilus influenza tipo b (vacina pentavalente), contra a poliomielite e contra a própria Covid-19. Aliás, faz quase um mês que a Anvisa aprovou a vacina da Pfizer contra a Covid-19 para crianças de 6 meses a 4 anos. Mas até agora o governo não comprou as doses.

A afronta à Ciência e a falsa sensação de doença erradicada está produzindo uma população mais vulnerável a todas essas doenças. A população precisa ficar exposta diariamente não a vírus e bactérias, mas a uma intensa campanha de esclarecimento e conscientização sobre a importância da vacinação. Além da falta de coordenação, também carecem infraestrutura e logística. A má localização dos postos e horários inadequados dificulta um serviço que deveria ser fácil e acessível.

É preciso divulgar e incentivar iniciativas bem-sucedidas de Estados e Municípios pelo Brasil a fora. Há prefeituras que criaram “vacinômetros” móveis para levar as doses a comunidades mais distantes; outras vão às escolas para imunizar as crianças; a caderneta de vacinação atualizada deveria ser obrigatória para beneficiários dos programas sociais dos governos. Enfim, soluções para ampliar os índices indigentes de vacinação não faltam. O que falta é responsabilidade do Ministério da Saúde, que expõe o país ao risco de ressuscitar até doenças erradicadas no passado.

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