Dizem por aí que 1º turno é disputa rasa e polarizada de quem é menos corrupto e mais populista. E que é o 2º turno que realmente permite o debate aprofundado de programas e projetos para um Brasil melhor para todos. Em outras palavras, que 1º turno é para votar no melhor e 2º turno, no menos pior. Que primeiro turno, vota-se com o coração; no segundo, com a razão. Voto é aproximação com ideias e sentimentos; visão política e histórica.
Tá bom! Essa teoria é
dez, mas a prática é zero. Embora o argumento seja louvável, o caminho que
levou a ele é inadequado. Fosse outro contexto político e outros candidatos,
até faria sentido alongar a campanha eleitoral. Acontece que a experiência já
retirou toda e qualquer necessidade de refazer as contas e tirar a prova do que é evidentemente imprestável e do que é possível.
A tirada de um 1º turno faz o candidato sair mais independente e forte
para governar; num eventual 2º turno, negociações de apoios resultam em muitas
concessões que corrompem os planos originais e a autonomia do candidato.
Seja votar com o
coração ou com a alma, votar no candidato que falou mais de suas ideias, mas
também de seus sentimentos, história e expectativas... É nítida a diferença de
compromisso democrático entre os dois principais contendores.
Enfim, já está mais do que
claro o retrocesso do Jair e a esperança do Lula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário