Quem são os condenados?
A Covid-19 segue matando, agora de forma “aceitável” e silenciosa. Só nos 20 primeiros dias deste mês de setembro, 1.540 brasileiros perderam a vida em decorrência dela. Se por um lado houve o arrefecimento da pandemia, do outro há uma centralização em grupos específicos.
E os óbritos concentram-se em grupos específicos: 9 em 10 mortos pelo coronavírus não se vacinaram 3 vezes. Brasileiros sem 3ª dose são 89% dos mortos por Covid. Além dos que não concluíram o esquema vacinal, fazem parte também desses grupos as pessoas com idade acima de 60 anos (83% das vítimas), os pacientes com doenças crônicas ou imunossuprimidos (79,46% das vítimas).
Quase metade da população brasileira foi mais inteligente e hoje está imunizada de forma tríplice. São 103,7 milhões de brasileiros que garantiram as 3 doses. Porém, de um jeito ou de outro, a Covid-19 veio para condenar os “condenados”. Isso significa que a pandemia ainda inspira cuidados especialmente aos que têm problemas de saúde e sem esquema de vacinação completo.
Precisaremos imunizar as pessoas periodicamente. A pandemia voltou
a apresentar uma característica detectada em seu surgimento: a centralização da
letalidade em grupos específicos. Para os familiares e contatos de pessoas
desses grupos com quadros mais delicados de saúde, a máscar de proteção segue
como um artigo fundamental para a preservação.
Enfim, só estamos num relativo controle pandêmico da Covid-19. Essa queda da preocupação com a Covid-19 reflete uma tentativa de retomada da normalidade, embora isso não signifique que a realidade de fato tenha se tornado menos desafiante e perigosa.
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