1. Transição
climática;
2. Digitalização
dos meios de produção;
3. Estado
social;
4. Água;
5. Campanhas de vacinação.
A questão econômica tem sido a mais aclamada pelo Mercado nessas campanhas eleitorais de 2022. Não por menos, fábricas sem trabalhadores, processos industriais reduzidos, robôs no telemarketing, autoatendimento nos supermercados e lojas, sensores substituindo vigilância humana etc. Para não lembrar os exércitos quase sem soldados ameaçando a Rússia. A robotização e o encurtamento das etapas de produção chegaram para tirar o sono de trabalhadores e governos. A digitalização se apresenta como uma opção tentadora para a fome de produtividade do mercado. Diante dela, qualquer meta de produtividade do trabalhador brasileiro será considerada preguiçosa, ociosa e baixíssima. É um dos maiores problemas sociais a ser enfrentados pelo país.
Mas, e a questão sanitária que diz respeito à saúde e a vida de todos nós? As campanhas eleitorais abafaram essa questão gravíssima e importantíssima: o aumento de casos de sarampo e outras viroses, sobretudo o perigo da Covid-19 que ainda não cessou definitivamente. Só estamos num relativo controle pandêmico do cornavírus e é urgentemente necessário reorganizar as campanhas de vacinação, resgatando a confiança das famílias nas vacinas que foi prejudicada no governo Bolsonaro.
O país precisa de remédios mais baratos e vacinas. E não podemos esperar isso de um novo governo bozolóide, que na pasta da Saúde para 2023 já anunciou cortes no Farmácia Popular (de 60%) e uma redução no Orçamento de 5,5% para aquisição de vacinas – são R$ 8,6 bilhões reservados para esse fim.
“Mais do que fornecer
gratuitamente pelo SUS ou vender medicamentos com redução de até 85% do preço
de mercado, o programa se fundamenta na prevença de agravamento de doenças
crônicas que dependem do uso permanente de fármacos, como o diabetes, a
hipertensão arterial e a asma brônquica. Pode-se dizer que qualquer redução
nesse investimento pela vida não é nem inteligente, na medida em que
forçosamente vai resultar em aumento de demanda de consultas médicas e uso de
emergências, nem justo, numa população que empobreceu em taxas que hoj atingem
creca de 20 milhões de brasileiros” (Margareth Dalcolmo).
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