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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sexta-feira, 12 de agosto de 2022

O Mercado domina a Política.

mercado conseguiu infernizar o sistema político das democracias nas últimas décadas, retardando seus avanços. Frustrações e polarização favorecem distorções na percepção de mundo dos indivíduos, e o projeto mercadológico que está sendo vendido é esse.

 As principais estratégias são:

·       Choques econômicos, como a crise de 2008;

·       A pandemia;

·       O foco do debate público sobre redistribuição das riquezas e Estado de Direitos cede espaço para conflitos multidimensionais que abrangem direitos humanos, etnia, gênero, liberdades individuais... O próprio transtorno cria outras questões dilemáticas como violência policial, assédio, xenfobia, homofobia...

·       Mais pessoas deixam de pensar de forma crítica e coletiva sobre questões relevantes – um vazio intelectual;

·       Fazendo acreditar que a mídia melhor retrata e interpreta a realidade, como se sonhar fosse melhor do que viver;

·       Intensificação de mudanças estruturas causadas por avanços tecnológicos e pela globalização;

·       Uberização;

·       Mudança nas cadeias produtivas globais;

·       Aumento da monopolização;

·       Respostas insatisfatórias de governos bagunçados às crises;

·       Eleitores sem identidade, com percepção alterada a respeito de si e do seu coletivo;

·       Indivíduos frustrados + tempos de escassez = Sociedades mais polarizadas, com discursos do “nós contra eles”;

·       Ascensão do nacionalismo, perda de credibilidade de partidos, aumento da descrença no sistema político e na democracia;

·       Estereotipação do povo e ridicularização do popular, caricaturando-o numa suposta bandeira perniciosa de populismo;  

·       Incentivo do medo, da discórdia e do seu sentimento mais elevado, o ódio;

·       Incentivo de políticas públicas de baixa qualidade;

·       Fomento da descrença na democracia...

Enfim, precisamos resgatar nossa energia vital. Investir nossas forças no coletivo em detrimento do privado, primando pela construção de projetos coletivos e pela participação.

 

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