Desemprego, inflação, juros altos, preço do petróleo e guerra afetam a renda do brasileiro e a retomada da economia.
Dificuldade para fechar as
contas... 8 em cada 10 famílias brasileiras estão endividadas (em julho, 78%
tinham dívidas no cartão, cheque ou empréstimo – Fonte: CNC e CNI). E a inadimplência está no maior patamar já registrado - 1 em cada 4 não consegue pagar as contas. A economia de 2023 já está afetada!
O endividamento da população é um entrave a mais para o desempenho da economia no próximo ano. Diante do quadro atual, o crédito consignado a beneficiários do Auxílio Brasil nos moldes propostos pelo governo é “colocar fogo na gasolina”. Tah! O endividamento mostra que a população precisa se financiar, mas a inadimplência mostra que essa população não consegue pagar o financiamento que faz. Ou seja, as pessoas não conseguem se manter, e uma parcela crescente não consegue pagar o crédito que toma. O consignado gera estímulos de consumo em uma situação em que a economia brasileira não tem suporte adequado para esse estímulo. O risco é gerar um quadro maior de insolvência no país (teremos superendividados em volume excessivo, um padrão insustentável)!
Enfim, enquanto as pessoas ganham menos (renda
baixa) com preços maiores (inflação alta), a vontade/necessidade de consumir continua igual
ou maior (e o governo joga um crédito nas mãos delas). É a receita para a
tempestade perfeita!
São privações e precarização das decisões de consumo dos brasileiros – a situação econômica e os hábitos de consumo das famílias em 2022: reduziu ou deixou de comprar remédios, deixou de pagar o Plano de Saúde, venderam um bem para quitar dívidas, deixaram de comprar alguns alimentos para casa ou ainda reduziram as despesas com lazer.
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