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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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domingo, 14 de agosto de 2022

Lula x Bolsonaro: razões distintas!

Jair e Lula decidiram pelo fim do Teto de Gastos. Por razões distintas, claro!

1.     Bozo/Guedes: A economia cresce pela livre iniciativa privada, com o Estado menor e sem nela intervir. Eles prometem ganhos via privatizações (como o da Petrobras) e Reformas.

(a direita clássica sempre enfatizou o mérito – se as pessoas são pobres é porque não tiveram talento nem capacidade de avançar. Ou seja, os pobres não estão nas considerações finais).

2.     Lula: a economia cresce com o Estado investindo no social. Tem a seu favor um horizonte de mais respeito às regras ambientais e jurídicas (o que favorece o investimento que terá uma luta público/privado).

(as pessoas são pobres porque não tiveram oportunidades. Por isso mesmo, precisam de uma “ajuda” para equiparar essa injustiça social e recuperarem o seu caminho).


Ou seja, tanto Jair quanto Lula têm uma ideia do que não querem. Uma grande certeza que é sinal de uma grande incerteza para as elites dos ramos financeiro, empresarial e da agroindústria do país. A certeza da incerteza.

CONCLUSÃO: a essência da disputa política brasileira hoje é o fato de cofres públicos ou não atenderem os interesses do Mercado ou não conseguirem mais acomodar interesses segmentados e regionais. Mas vai ficar como? As apostas são num “populismo moderado em 2023”: o cenário para as contas públicas será praticamente o mesmo:

- rombo de cerca de R$ 200 bi acima do limite do teto de gastos (com despesas como o Auxílio Brasil permanente a R$ 600);

- menos receitas com baixo crescimento;

- recuo da inflação (contas no vermelho);

Enfim, seja como for, o Orçamento precisa continuar comprometido com despesas obrigatórias! E daí para mais investimentos no público e no social!!!

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