BRICS é um bloco de países formado por
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. E há uma quantidade de países outros
batendo à porta para ter cadeiras: Argélia, Arábia Saudita, Egito, Irã e
Turquia. Até a Argentina.
Por
que dessa atração?
1.
A
percepção de que o Brics pode fortalecer laços com a China e ao mesmo tempo
fornecer uma plataforma estratégica num momento em que o Ocidente começa a
perder relevância na estrutura global de poder;
2.
A
emergência de novos polos de poder. Criação de um banco de desenvolvimento
(NDB) e uma reforma parcial com o FMI. Um acordo de comércio entre os membros e
peso geopolítico ao grupo, que possa fazer um contraponto sólido ao Ocidente. “Por
isso está ficando atrativo, pois esses países buscam alianças alternativas para
não ficarem dependentes dos países ocidentais, seus bancos e credores”. Tanto
China como Rússia apoia a expansão, pois atrair países para sua esfera de
influência contra o Ocidente é bem-vindo.
Lula, um grande estrategista também internacional, convidou embaixadores estrangeiros do BRICS para uma série de reuniões.
Pauta:
A) A atuação do
BRICS na busca por uma solução para a Guerra da Ucrânia;
B) Reinserção do
Brasil no tabuleiro internacional;
C) Transmitir a
países considerados chave algumas das diretrizes de um eventual novo governo na
área internacional;
D) Bolsonaro isolou
o Brasil no cenário internacional;
E) Uma vez no
Planalto, pressionará para que o BRICS seja um fórum para debater formas de superar
o conflito – um líder empenhado em trabalhar pela paz;
F) Dar importância
à participação do Brasil em fóruns multilaterais;
G) O acordo
comercial da UE com o Mercosul;
H) O processo de adesão
do Brasil à OCDE;
I) As prioridades de um eventual novo governo serão o combate à fome e à pobreza e a geração de empregos, além da preservação do meio ambiente. Qualquer medida que o ajude a alcançar esses objetivos – inclusive o acordo UE-Mercosul – seria avaliada positivamente em sua administração.
Na
perspectiva da Rússia, quais as razões da guerra?
· O Ocidente, ao patrocinar a expansão da Otan (aliança militar Ocidental), ignorou preocupações de segurança da Rússia.
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