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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Análise de 02 Fatos Midiáticos

1. A execução do terrorista mais procurado do mundo!

- a operação que matou o chefe da Al-Qaeda (Ayman al-Zawahiri) foi comandada à distância. Um drone invadiu o espaço aéreo de Cabul (capital do Afeganistão). Os EUA mostram a capacidade de defender o povo americano contra aqueles que querem nos fazer mal. Ayman al-Zawahiri tinha 71 anos, nasceu no Egito em uma família influente e se formou em medicina. Os primeiros sinais de radicalização apareceram aos 15 anos, quando fundou uma organização terrorista que queria derrubar o governo secular do Egito. Conheceu o terrorista Ozama Bin-Laden num hospital no Paquistão em 1986. Em 1988 se juntou ao amigo para integrar a rede terrorista Al-Qaeda. Ele é apontado como o grande responsável pela formação ideológica da Al-Qaeda, com uma interpretação distorcida da religião islâmica. Antes dele, o grupo não tinha como prática os ataques suicidas, que se tornaram uma marca da rede. Ao lado Bin-Laden, al-Zawahiri foi a mente por trás de atentados contra alvos americanos: o das Embaixadas americanas no Quênia e Tanzânia (1998), os de 11 de Setembro de 2001 (que mataram quase 3 mil pessoas). Os atentados levaram os EUA a invadirem o Afeganistão para derrubar o regime Taliban e capturar Ozama (quando ele foi morto numa operação militar no Paquistão em 2011). Qual o futuro da rede terrorista Al-Qaeda sem o principal comandante?

- onde Ayman se escondia levou à estaca zero um acordo dos EUA com o Taliban. O fato dele estar no Afeganistão, numa casa segura, sugere que o Taliban estava dando apoio a ele e aos familiares. E que não acreditaram que os EUA atacariam. A morte dele compensou as críticas a Biden pela retirada desastrosas das tropas do Afeganistão no ano passado. A operação americana também comprovou a tese de Biden de que a presença militar dos EUA no Afeganistão não era mais necessária, pois é possível continuar a caça aos terroristas com o trabalho de inteligência. Logo, a Al-Qaeda de Osama e Al-Zawahiri (ele foi o 8º comando da organização) foi sendo dizimada pelos EUA. O número de integrantes daquela época que podem se tornar líderes do grupo é pequeno, mas existe. Sem um poder central, pequenos grupos isolados terão mais dificuldade para se organizar e agir. Assim, a Al-Qaeda perdeu a habilidade de promover ataques como antes, mas esses grupos remanescentes continuam ativos e letais regionalmente. Ele focarão em planos internacionais? Não temos a resposta. Hoje, existem grupos ativos em: eles querem legitimidade, financiamento e apoio internacional. Recado para os terroristas do mundo todo: os EUA têm capacidade para rastrear e eliminar.

- quando as tropas americanas e aliados deixaram o país no ano passado, o Taliban voltou ao poder garantindo que cumpriria o acordo de Dorran, firmado em 2020, com o compromisso de que o país não daria mais abrigo pra terroristas. E não cumpriu o que prometeu.





2. História conturbada da ilha de Taiwan: fazia parte da China até 1895, quando foi cedida ao Japão. Voltou ao controle chinês após a II Guerra Mundial (1945), quando o país era uma República alinhada ao Ocidente. Com a revolução comunista de 1949 isso mudou. Quando Mao Tsé assumiu o poder, os líderes do movimento democrático fugiram para Taiwan, e romperam com a China continental. Daí Taiwan se tornou um importante aliado dos EUA na Ásia. Apesar de nunca ter reconhecido oficialmente Taiwan um país independente, os EUA se comprometeram a proteger a ilha por Lei. Mas, a China por sua vez, considera Taiwan como parte do seu território, e nunca descartou a possibilidade de usar a força para voltar a controlar a ilha. A TV estatal chinesa informou num comunicado que a visita de Pelosi era uma violação da soberania e da integridade territorial da China, e que trata de uma ameaça à paz e a estabilidade da região. A China também anunciou uma série de exercícios militares conjuntos no estreito de Taiwan, e informou que o objetivo é frear a recente escalada de movimentos negativos dos EUA e mandar um alerta para as forças locais que buscam independência. A Rússia endossou o couro e disse que a China tem autonomia para tomar medidas para defender a soberania dela. Até hoje o governo chinês não criticou a invasão russa à Ucrânia, e é visto como principal aliado de Moscou. Taiwan acusa a China de tenta intimidar psicologicamente os mais de 23 milhões de cidadãos da ilha. E que os exercícios militares anunciados por Pequim ameaçam portos e cidades importantes de Taiwan. Enfim, essa viagem uniu quem geralmente fica de lados opostos.

Enfim, um momento em que o mundo tem que escolher entre a autocracia e a democracia.



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