1. A execução do terrorista mais procurado do mundo!
- a
operação que matou o chefe da Al-Qaeda (Ayman al-Zawahiri) foi comandada à
distância. Um drone invadiu o espaço aéreo de Cabul (capital do Afeganistão).
Os EUA mostram a capacidade de defender o povo americano contra aqueles que querem
nos fazer mal. Ayman al-Zawahiri tinha 71 anos, nasceu no Egito em uma família
influente e se formou em medicina. Os primeiros sinais de radicalização
apareceram aos 15 anos, quando fundou uma organização terrorista que queria
derrubar o governo secular do Egito. Conheceu o terrorista Ozama Bin-Laden num
hospital no Paquistão em 1986. Em 1988 se juntou ao amigo para integrar a rede
terrorista Al-Qaeda. Ele é apontado como o grande responsável pela formação
ideológica da Al-Qaeda, com uma interpretação distorcida da religião islâmica.
Antes dele, o grupo não tinha como prática os ataques suicidas, que se tornaram
uma marca da rede. Ao lado Bin-Laden, al-Zawahiri foi a mente por trás de
atentados contra alvos americanos: o das Embaixadas americanas no Quênia e
Tanzânia (1998), os de 11 de Setembro de 2001 (que mataram quase 3 mil
pessoas). Os atentados levaram os EUA a invadirem o Afeganistão para derrubar o
regime Taliban e capturar Ozama (quando ele foi morto numa operação militar no
Paquistão em 2011). Qual o futuro da rede terrorista Al-Qaeda sem o principal
comandante?
- onde Ayman se
escondia levou à estaca zero um acordo dos EUA com o Taliban. O fato dele estar
no Afeganistão, numa casa segura, sugere que o Taliban estava dando apoio a ele
e aos familiares. E que não acreditaram que os EUA atacariam. A morte dele
compensou as críticas a Biden pela retirada desastrosas das tropas do
Afeganistão no ano passado. A operação americana também
comprovou a tese de Biden de que a presença militar dos EUA no Afeganistão não
era mais necessária, pois é possível continuar a caça aos terroristas com o
trabalho de inteligência. Logo, a Al-Qaeda de Osama e Al-Zawahiri (ele foi o 8º
comando da organização) foi sendo dizimada pelos EUA. O número de integrantes
daquela época que podem se tornar líderes do grupo é pequeno, mas existe. Sem
um poder central, pequenos grupos isolados terão mais dificuldade para se organizar
e agir. Assim, a Al-Qaeda perdeu a habilidade de promover ataques como antes,
mas esses grupos remanescentes continuam ativos e letais regionalmente. Ele
focarão em planos internacionais? Não temos a resposta. Hoje, existem grupos
ativos em: eles querem legitimidade, financiamento e apoio internacional. Recado para os terroristas do mundo todo: os
EUA têm capacidade para rastrear e eliminar.
- quando as
tropas americanas e aliados deixaram o país no ano passado, o Taliban voltou ao
poder garantindo que cumpriria o acordo de Dorran, firmado em 2020, com o
compromisso de que o país não daria mais abrigo pra terroristas. E não cumpriu
o que prometeu.
Enfim, um momento em que o mundo tem que escolher entre a autocracia e a democracia.
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