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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sábado, 6 de agosto de 2022

ALIANÇAS PARTIDÁRIAS

 

A maioria dos partidos da mesma coligação mantém uma identidade ideológica em comum. No entanto, o principal motivo para os acordos não são ideologias, mas fortalecer o financiamento e a propaganda das candidaturas. O que norteia fortemente esses acordos não é a ideologia, mas um interesse sobretudo de dispor de um tempo de TV maior e o acesso a recursos. Isso é fundamental para os partidos que queiram se apresentar.

1º Lugar: PT (Lula e Alckmin)

·       Partidos que apoiam o ex-presidente darão capilaridade nos Estados e maior tempo de TV para o petista. Conseguiu formar o maior bloco partidário na disputa presidencial.

- PSB, Solidariedade, PSOL, Rede, Avante, PCdoB e PV (e em mira o PROS).

- Juntas, as legendas elegeram 130 deputados federais, 12 senadores e oito governadores em 2018.

- A bancada na Câmara é o principal critério para a divisão do tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, o que significa que Lula terá mais exposição midiática que seus concorrentes.

- o impacto eleitoral do aumento do Auxílio Brasil para R$ 600,00 e outros benefícios sociais articulados pelo governo e que começam a ser pagos em agosto.

- o ex-ministro Aloizio Mercadante, que coordena o plano de governo de Lula.

- O ex-presidente também conta com o palanque de candidatos do MDB, do PSD e do PDT, principalmente no Nordeste.

- Pesquisa do Datafolha divulgada na semana passada mostrou Lula com 47% das intenções de voto e Bolsonaro com 29%. Ciro Gomes (PDT) apareceu com 8%, Simone Tebet (MDB) com 2% e Vera Lúcia (PSTU) com 1%. Os demais não pontuaram.

- Lula não conseguiu o apoio formal de nenhum partido de centro ou centro-direita, apesar das conversas com MDB e PSD. Ciro Gomes permaneceu isolado no PDT.


2º Lugar: PL (Bolsonaro e Braga Netto)

·       Bolsonaro conta com seu próprio partido, o PL, e mais dois:

- a segunda maior aliança com o PL, +2 partidos.

- a cúpula petista evita subestimar a capacidade eleitoral de Bolsonaro de diminuir a vantagem e levar a disputa para o segundo turno.

- o Progressistas e Republicanos também vão apoiar a tentativa de reeleição de Bolsonaro. Em 2018, os partidos elegeram 101 deputados federais, sete senadores e um governador.

- Antes considerado como apoio garantido a Bolsonaro, o PTB decidiu de última hora lançar o ex-presidente do partido Roberto Jefferson na eleição presidencial. Jefferson está em prisão domiciliar por ter ameaçado ministros do Supremo Tribunal Federal.Sua candidatura “não se opõe” à reeleição do presidente Bolsonaro e que ela combate a abstenção, “preenchendo alguns nichos de opções ao eleitorado direitista”.

- Além de ter perdido o PTB, Bolsonaro sofre com dissidências em seus palanques. O Progressistas está na mesma coligação que o PT no Mato Grosso, Maranhão, Espírito Santo, Pará e Pernambuco. O Republicanos também não está inteiro com Bolsonaro e em Pernambuco apoia Lula.

 

3º Lugar: MDB (Simone Tebet e Mara Gabrilli)

·       A candidatura de Simone Tebet tem apoio de três partidos e pode chegar a quatro.

- Além do MDB da própria senadora, do PSDB e do Cidadania, nesta sexta-feira, o Podemos anunciou que aderiu à chapa de Tebet.

- Os quatro partidos elegeram 82 deputados federais, seis governadores e 11 senadores há quatro anos.

- O próprio MDB de Tebet possui uma ala no Nordeste que apoia Lula e outra, mais concentrada no Sul, que está com Bolsonaro.

- Em diversas ocasiões, a senadora do MDB declarou que o grupo que não apoia sua candidatura tem “cheiro de naftalina”.

- O PSDB, que indicou a senadora Mara Gabrilli para ser vice da emedebista, também tem alas que já estão com Bolsonaro ou Lula.

 

4º Lugar: UNIÃO BRASIL (Soraya Thronickee e general Santos Cruz)

·       Já a senadora Soraya conta apenas com o União Brasil (partido de ACM Neto).

- Mas, mesmo sem fechar aliança com outro partido, sua sigla, resultado da fusão entre PSL e DEM, elegeu 81 deputados federais, cinco governadores e oito senadores em 2018.

- A situação se repete no União Brasil, cujo presidente, Luciano Bivar, abriu um canal de diálogo com o PT.

- O partido também já declarou apoio a Bolsonaro no Distrito Federal, Amazonas, Acre, Mato Grosso e Rio.

- Soraya minimiza os acordos regionais e diz que não vê problema em dividir palanque. “Tranquilo, palanque para todos”.

- E a terceira via não conseguiu se viabilizar em sua inteireza, uma vez que o União Brasil desembarcou das negociações com MDB, PSDB e Cidadania e terá uma candidatura própria

 

5º Lugar: PDT (Ciro e vice-prefeita de Salvador Ana Paula Matos)

É o típico caso dos partidos que lançam mulher como quebra-galho. 

·       Já Ciro, que está em terceiro lugar nas pesquisas, só tem o PDT. O partido elegeu 28 deputados federais, dois senadores e um governador em 2018, colocando o cearense em quinto lugar no ranking das alianças partidárias.

·       Mais uma vez o PDT vai para a disputa presidencial com uma chapa pura, formada apenas por pessoas do partido. Além de vice na chapa, Ana Paula vai ajudar na coordenação do Plano de Governo de Ciro. 

·       A candidatura do PDT só fica na frente, em termos de tamanho, do PTB de Roberto Jefferson, que elegeu 10 deputados federais em 2018, do Novo de Luiz Felipe d’Avila, que elegeu 8 deputados, da Democracia Cristã, de Eymael, que elegeu um deputado, além do PSTU de Vera Lúcia, do PCB de Sofia Manzano e do Unidade Popular de Leonardo Péricles, que não elegeram congressistas.

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