1 em cada 4 mulheres não tem acesso à água tratada em casa (ou não é abastecida com regularidade).
- O número de
brasileiras que vivem em áreas sem coleta de esgoto subiu +53,9% (entre
2016/2019). E o de mulheres que moram em casa sem banheiro +56,3%.
- A desigualdade
de gênero está presente em todos os aspectos da vida da mulher.
- O impacto é na
saúde, mais faltas ao trabalho e à escola, comprometendo a qualidade de vida e
o próprio desenvolvimento pessoal.
- A pobreza e a
falta de saneamento são barreiras para a higiene adequada. Sem água tratada uma
parcela maior do orçamento fica comprometida, dificultando a compra de produtos
de higiene pessoal. O impacto é +36% maior em relação a mulheres com renda
maior. Isso agrava a “pobreza menstrual” = a dificuldade de acesso a itens
básicos, como absorventes (abre mão de uma outra coisa para ter que comprar).
- A falta de
saneamento contribui para muitos problemas. Garantir o acesso a ele ajudaria na
solução: a universalização dos serviços poderia tirar 18 milhões de mulheres de
uma situação de pobreza para outra de maior competitividade, reduzindo o número
de horas de afastamento do trabalho e de estudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário