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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

domingo, 12 de dezembro de 2021

A política do fim do mundo.

Foi o lixo cultural que nos trouxe Bolsonaro!

Varreram tudo o que tinha de pior na cultura e jogaram na política!

Foi o espírito de desolação e mentira da época atual que nos trouxe Bolsonaro (e Trump também). Dois “psicopatas” que têm como diversão assassinar os mais vulneráveis, espalhando um vírus mortal na população. E tudo isso feito de forma declarada, noticiada, “divertida” e institucionalizada.

Se observarmos com cuidado a indústria cultural, nos últimos anos nunca se produziu tanto lixo cultural! As letras de músicas, as produções televisivas, as formas banais de diversão, as pinturas sem valor intrínseco, as grifes capitalistas, o descontrole das drogas, a vasta perversão e banalização sexual, piadas macabras/fascistas e o pouco apreço pela educação formou uma cultura contemporânea com gigantesco acervo de “trabalho de morte” e imaginação totalitária sem arrependimentos, que depois veio a aclamar “O mito” como realidade paralela!

Tudo isso era para se ter um usufruto estético, mas foi sufocando espiritualmente os indivíduos, que passaram a não mais saber onde começa o mundo imaginário criado por eles mesmos e a realidade concreta em que tentam viver. Ou seja, traindo a liberdade interior criamos o inferno, feito de nossas ilusões. Como todo inferno tem o seu diabo, casou bem a colonização meteórica de Jair Bolsonaro no inconsciente brasileiro. Dito de outra forma, cada um de nós gostaríamos de afogar nossos remorsos, mas, ao acordarmos do sonho, vimos que eles aprenderam a nadar – e de maneira primorosa e perigosa.

Quem é Bolsonaro? Um psicopata ensandecido, que pouco se importa com o destino das suas vítimas, e que pisa em cima de quem lhe é um empecilho – a esquerda resistente. Um pateta insuportável que nem a família atura, feito por uma psique fragilizada de infeliz que não consegue admitir que sua existência é apenas uma gigantesca Fake News institucionalizada. Um saco de lixo dentro do qual descartou os restos do consumismo, do capitalismo, da corrupção, da necropolítica, do conservadorismo fanático, do racismo, do machismo, da homofobia e de todos os preconceitos vis e infames. O que esperar de uma desalma dessas além de um governo destrambelhado, que causa mais prejuízos para os pobres e benefícios para os ricos?

Nos nossos tempos, continuamos tendo “Judas” que traem seus amigos “Jesuses” por 30 moedas de ouro. Ainda piores, não se arrependem nem se enforcam, e ainda gostam do inferno que habitam. Enfim, Bolsonaro é um desses Judas, lixo do Capital, reciclado pelo próprio capitalismo, traidor do Estado de bem-estar social.



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