Para o ano que vem, o MS calcula que o país vai precisar de 340 milhões de doses de vacinas. Mas, até agora, não divulgou o cronograma de entrega dos imunizantes:
- O MS precisa definir o quanto antes a estratégia de vacinação contra a Covid-19 de 2022 para evitar problemas de desabastecimento, como vimos ao longo deste ano.
- É verdade que as atenções estão voltadas para quem não tomou a vacina contra a Covid-19 ou está com a 2ª dose atrasada. Mas, já perto do fim do ano, já passou da hora de planejar a Campanha de Vacinação de 2022. E não só para a Covid-19, mas para todas as doenças.
“Nós temos que olhar para os municípios onde a cobertura vacinal está sendo mais deficiente para que haja maior esforço para recuperação. Temos que olhar o que tem acontecido em termos de contagem, de doenças e de mortes... E fazer a partir daí o diagnóstico e organizar, planejar, a aquisição e distribuição adequada das vacinas”.
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O
contrato para a compra de vacinas da Pfizer para 2022 ainda não foi assinado.
Ela anunciou um acordo para produzir a vacina no Brasil, em parceria com um
laboratório privado. Disse que a fabricação vai começar ano que vem, mas não disse
exatamente quando.
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Já
a Fiocruz, que produz vacinas da AstraZeneca, disse que ainda vai depender de
matéria-prima importada para poder fabricar parte das doses que serão entregues
no ano que vem. Dos 120 milhões de doses previstos até junho, metade será feita
com insumos do exterior.
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Se
não se planejar, o Brasil pode voltar a ficar sem doses novamente. E, até agora, não foi divulgado o cronograma dessas doses.
“Não adianta você esperar para chegar em Janeiro para buscar 100, 200 milhões de vacinas e com a pauta curta para entrega. A vacina é um produto escasso no mundo todo, e você precisa ter previamente o quantitativo, o prazo, aonde e a forma que será entregue. Tudo isso é estratégico para se organizar a produção”.
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