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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quinta-feira, 15 de abril de 2021

Dependência perigosa.

A Pandemia tem mostrado como é arriscado o Brasil ser vulnerável e dependente de importação de matéria-prima farmacêutica! No combate à Pandemia, vivemos na dependência de vacina, insumos e do principal ingrediente dos imunizantes – o IFA importado da China. Até máscaras e outros EPI’s ficamos dependentes de importação!

Já tivemos, e era para continuarmos tendo, mais autonomia! No final dos anos 1980, o Brasil era um dos cinco maiores produtores de Princípio Farmacêutico do mundo! Quando a gente teve a abrupta abertura de mercado, sem planejamento estratégico, aconteceu um grande desmonte dessa indústria ao longo dos anos 1990. Nós tínhamos pelo menos 5 institutos capazes de produzir vacinas, mas só sobreviveram dois: o Butantan (em SP) e o de Bio-Manguinhos (da Fiocruz, no RJ). Os dois juntos, produzem 17 vacinas, mas somente 04 são 100% feitas no Brasil (as outras 13 também dependem da importação do IFA).

Enfim, precisamos ter mais investimentos nos atuais e em novos institutos, desenvolver autonomia para produzir nossos próprios insumos e uma indústria nacional forte capaz de competir com os importados. Para isso, investir pesado em Ciência, tecnologia e Educação, que vai não só gerar capacitação e mercado de trabalho no campo da indústria farmacêutica como também desenvolvimento em todas as áreas relacionadas. Isso é inteligentemente estratégico, certo governantes?!

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