A verba destinada ao Censo sofreu sucessivos cortes no Governo de Jair Bolsonaro:
Há risco da pesquisa não ser feita nem em 2022!
É uma operação que visita todos os domicílios brasileiros – são mais de 70 milhões de domicílios. Ele faz uma radiografia do país: revela quantos somos e como vivemos. Sem a atualização dessas informações, sobretudo com os impactos da pandemia em todos os setores das nossas vidas, a elaboração de políticas públicas e a distribuição de recursos podem ficar comprometidas.
Os dados do Censo afetam diretamente a vida do cidadão. Afinal, ele é fundamental para apontar a redistribuição do dinheiro aos municípios, para se saber o tamanho da pobreza no país e como ela se manifesta (que aponta o dimensionamento do Bolsa Família) e em todas as áreas de políticas públicas (Educação, Saneamento, Habitação), por exemplo, quantas crianças precisarão de escolas nos próximos anos, etc. Até planejar campanhas futuras de vacinação das crianças, dos adultos e dos idosos (é preciso ter conhecimento da estrutura etária do país para liberar a logística de distribuição das vacinas, vai fazer isso como? Com dados de 2010?). Tudo isso depende de dados que o Censo pode dar.
Sem informações
fidedignas, não há como ter implementação séria de políticas públicas. Enfim, o
Censo é essencial para o enfrentamento da Pandemia. Por isso mesmo não tem prioridade
para Bolsonaro.
O Ministério da Economia reafirmou que não há previsão orçamentária para o Censo Demográfico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário