Desde 2014, foram 3 milhões de
brasileiros que deixaram os Planos de Saúde. Muitos deles perderam esse
benefício porque ficaram desempregados. E quais são as opções para quem não
quer ficar dependendo da fila longa do SUS? Clínicas Populares e aplicativos (de
múltiplas especialidades, mas sempre com um PREÇO a pagar) para marcar consultas. São
empresas interessadas em dinheiro, usando a estratégia de preços mais
acessíveis.
Sem emprego, sem plano de saúde, muitos
recorrendo ao SUS... No meio de tudo isso, a população jogada aos cães do
mercado. Tanto que o número de clínicas especializadas em saúde vem disparando
em todo o Brasil (veja a foto).
E o que faz o Ministério da Saúde do atual Governo diante da voraz iniciativa privada? Nada, aliás, com o abandono da eficiência pública tem estimulado a saúde privada. Cadê os
investimentos nas Equipes de Saúde da Família? Onde está a ampliação de verbas
para os municípios que estenderem o horário de atendimento da população (isto
é, investimento na eficiência da iniciativa do serviço público)? Ou seja,
existem muitas outras formas de melhorar o serviço público de saúde da
população, mas, o povo foi abandonado à própria sorte (e à fome de lucro das empresas particulares).
Com Bolsonaro ficou assim: as pessoas
jogadas à margem do sistema e, ainda assim, sugadas por ele até a morte, no seu momento de maior vulnerabilidade.
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