Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 11 de junho de 2019

Depois das críticas a pro-posição: o que você sugere para mudar essa realidade? Inspirado em Roberto Sidnei Macedo...

🦋🦋🦋🦋

Eleições diretas para Diretor e Vice-Diretor no Referencial Curricular Franciscano: democratizar o processo de política escolar e educacional no RCF.

🦋🦋🦋🦋

Veja em 7 tópicos gerais:

1.    Primeiro, elaborando Lei Municipal devidamente publicada em Diário Oficial do Município, em parceria com Sindicatos. Atendendo tempo hábil e legal para as eleições.

2.    Baixar uma normativa LEGAL com critérios sensatos das eleições para diretor e vice, dando total autonomia para cada comunidade escolar escolher por votação direta e com base nos resultados alcançados pela escola, bem como o projeto de ações e ênfase na melhoria da escola e na aprendizagem dos estudantes (com foco no PPP) que o diretor/vice apresentar em campanha aberta para a sua comunidade escolar (um plano de gestão administrativo e pedagógico com excelentes propostas).

3. Qualquer funcionário do Município de SFC com formação em educação e com requisitos básicos de habilitação ao cargo poderá se candidatar. Participam do processo de escolha funcionários, professores, familiares dos alunos (e os estudantes com mais de 16 anos, se houver na escola). O voto não é obrigatório, mas a eleição precisa garantir o envolvimento de todos.

4. Diretor e vice-diretor bem pagos, bem remunerados. Com atribuições bem claras em Regulamento das suas funções (devidamente acompanhado por órgão jurídico e Colegiado Escolar independente) e o dever de prestar contas (financeiras e laborais) dos resultados alcançados pela escola ao final da gestão. Cabendo ao diretor/vice fazer sua gestão sem elo partidário, uma figura de administrador público e independente. É importante que coordenadores pedagógicos, professores e agentes de apoio também sejam avaliados em proatividade das suas funções e que os resultados sejam apresentados pelo diretor/vice no balanço anual da sua gestão.

5.    Assim, a educação terá saltos expressivos de qualidade. E quem quiser fazer suas campanhas políticas, faça para lá, mostrando projetos e bons resultados dentro da sociedade e não no campo curricular da escola. A eleição afastaria o clientelismo e sua visão patrimonialista da educação e aproximaria o diretor das necessidades e dos anseios da comunidade escolar que, ao mesmo tempo, se sentiria  mais participativa. Os pais e a comunidade entenderiam melhor a democracia, que é votar enquanto comunidade voltada para as questões específicas da Educação e, a partir daí, ter as portas da direção abertas para recebê-los.

6.    Para libertar as pessoas, precisamos libertar primeiro a Educação! Vejo muito diretor e muito vice-diretor competente, capaz, angustiado, mas que não consegue ir além por causa de certas limitações. Por isso é interessante diretores/vices eleitos com critérios técnicos e não como representante do poder municipal. 

7.    Caberá à SEDUC fazer uma reforma profunda para oferecer duas coisas: A) IGUALDADE aos Diretores e Vice-Diretores Escolares e, desenvolver um trabalho voltado para B) EQUIDADE de suas comunidades escolares. Como assim?
Eu defendo a dignidade do Diretor e do Vice-Diretor Escolar no Referencial Curricular Franciscano (RCF)! A eleição do diretor escolar não é garantia de democratização, mas é uma condição para se ampliar a democracia na escola e nos sistemas de ensino.

Faltou um DIREITO de aprendizagem na BNCC: VOTAR - uma experiência cara que deveria ser aprendida pela vivência na escola, para as presentes e futuras gerações. Afinal, aprendendo a votar, fortalecemos a democracia local, estadual e nacional, correndo menor risco de eleger "novos Bolsonaros" para o poder. Outro desse daí? Livrai-nos Senhor! Nunca mais!

Nenhum comentário:

Postar um comentário