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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quinta-feira, 16 de maio de 2019

O príncipe está no centro do palco, de frente para a plateia, sem ser notado.


Cortou na carne da infraestrutura física: assustar e ressignificar. Qual a jogada do Governo e seus Gurus? Tomar algo estimado que é nosso e entregar de novo com ressalvas e condições. Fragilizar, amedrontar e pressionar para a Reforma da Previdência. O argumento é: a “prosperidade” voltará se a Reforma passar. É assim que está jogando com todos os segmentos da sociedade, entre eles, o da Educação.

O contingenciamento ou bloqueio (CORTE mesmo!) no Orçamento da Educação foi de 24,84% das chamadas “Verbas Discricionárias” que representam a porcentagem de 13,83% do orçamento total das universidades (segundo o MEC, a tomada total de R$ 1,7 bilhão) e que são utilizados, por exemplo, para pagar contas de água e luz, compra de material básico, contratação de terceirizados e realização de pesquisa. E justificam que os 86,17% restantes não serão atingidos (por enquanto), que são com/para as despesas obrigatórias, que correspondem: aos salários de professores, funcionários e das aposentadorias e pensões.

Essa questão será levada para o STF. Bem, o STF está dominado. A ideia é fazer o Supremo Tribunal Federal tomar decisões absurdas (como vem acontecendo com o “prende e solta” de políticos, Michel Temer que o diga) e ser cada vez mais desmoralizado perante a população (vide Sérgio Moro). Precisamos confiar cada vez menos na Justiça e dá cada vez mais pontos para a Ditadura – essa é a estratégia. Quando Eduardo Bolsonaro disse que bastava um cabo e um soldado para fechar o STF, ele estava se referindo a fechar o STF por dentro (Dias Toffoli e Gilmar Mendes são alguns dos principais vírus que contaminam a instituição por dentro – o Poder Judiciário).

A Democracia está em risco não só porque a Ditadura está batendo à sua porta. Na verdade, ela já entrou e a está corroendo também por dentro. Dentro das instituições e dentro de cada um de nós! Nesse sentido, “seríamos idiotas e imbecis”, como disse Bolsonaro. Grandes “massas de manobra”.

Ora, se a tesourada na verba da educação retornar virá revertida com outro significado. O discurso de reembolso da corrupção (no sentido de legitimar a prisão de Lula) ou recorrência da reforma da previdência (chantagem política). A ideia é tomar e entregar de novo, com outro viés – o da canalhice de Bolsonaro e Abraham Weintraub (e por trás deles os grandes escritores da novela em que o Brasil foi transformado). Isso mesmo, não se enganem, a Globo tem sua parcela de contribuição na escrita desse enredo!



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